Dona da Daslu nega sonega��o
| Clarice Spitz Folhapress São Paulo - A empresária Eliana Tranchesi, dona da Daslu, negou ontem durante depoimento à Justiça que tenha feito importação direta de grifes estrangeiras e afirmou que o irmão seria o administrador da butique. Com as declara
Por | Edição do dia 20/12/2005 - Matéria atualizada em 20/12/2005 às 00h00
| Clarice Spitz Folhapress São Paulo - A empresária Eliana Tranchesi, dona da Daslu, negou ontem durante depoimento à Justiça que tenha feito importação direta de grifes estrangeiras e afirmou que o irmão seria o administrador da butique. Com as declarações, Eliana sugere que, caso tenha havido irregularidades nas operações da Daslu, teriam sido cometidas sem o seu conhecimento. Segundo o advogado Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, a estratégia de defesa é responsabilizar as importadoras Multimport, Kinsberg, By Brasil e Todos os Santos por qualquer irregularidade. A Daslu sempre comprou mercadoria nacionalizada, afirmou Mariz. A juíza Maria Isabel do Prado, da 2ª Vara da Justiça Federal de Guarulhos, determinou que três oficiais de Justiça fossem até a loja, a Receita Federal e a Secretaria de Fazenda de São Paulo para apreender os livros contábeis da empresa desde 2001. A juíza quer ver se os livros confirmam que as importações eram mesmo feitas por outras empresas. Caso os livros não sejam apresentados, ela pode decretar a prisão de Eliana Tranchesi, do irmão Antonio Carlos Piva de Albuquerque e dos responsáveis pela contabilidade da loja. A Justiça abriu processo contra Tranchesi, o irmão e mais cinco donos de importadoras.