app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Nacional

Lula garante crescimento em 2006

| Pedro Dias Leite Folhapress Brasília - Depois de o crescimento da economia ter ficado muito abaixo do que o governo esperava neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu ontem “um crescimento mais vigoroso e mais sólido em 2006”, com uma q

Por | Edição do dia 27/12/2005 - Matéria atualizada em 27/12/2005 às 00h00

| Pedro Dias Leite Folhapress Brasília - Depois de o crescimento da economia ter ficado muito abaixo do que o governo esperava neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva previu ontem “um crescimento mais vigoroso e mais sólido em 2006”, com uma queda “consistente” dos juros. “Olha, eu não prometo, eu garanto ao povo brasileiro que nós vamos ter um Brasil se desenvolvendo muito mais em 2006, com um crescimento mais vigoroso e mais sólido, porque nós fizemos o que tínhamos que fazer em 2003, 2004 e 2005, ou seja, fizemos alguns sacrifícios para que a gente pudesse controlar a inflação”, disse no seu programa semanal de rádio. Lula não só prometeu crescimento “vigoroso” como disse que “agora começou uma redução da política de juro que eu acho consistente”. O governo sofreu um abalo em sua política econômica, que vinha escapando das críticas, após o anúncio de que o PIB (Produto Interno Bruto) recuou 1,2% no terceiro trimestre. A previsão de alta para 2005 está hoje em 2,5% na média. Em 2004, foi de 4,9%. REVEZES Apesar desses revezes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tentou destacar pontos positivos na área econômica. Disse que o pagamento antecipado da dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI), de US$ 15,5 bilhões, na semana passada, deixou o País “mais senhor do nosso nariz”, e que “tudo vai melhorar em 2006”, quando deve tentar a reeleição. O pagamento antecipado ao FMI, no entanto, não representará mudança significativa na condução da economia. Um dos pontos mais criticados, o superávit primário (economia para o pagamento de juros) deverá permanecer com a mesma meta deste ano - 4,25% do PIB.

Mais matérias
desta edição