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Nº 5759
Nacional

Tentativa de resgate deixa 4 mortos

| João Pequeno Folhapress Quatro homens - dois policiais civis e dois criminosos - morreram na tentativa de resgate de um preso, ontem pela manhã, em frente ao fórum da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. A principal linha de investigaç

Por | Edição do dia 28/12/2005 - Matéria atualizada em 28/12/2005 às 00h00

| João Pequeno Folhapress Quatro homens - dois policiais civis e dois criminosos - morreram na tentativa de resgate de um preso, ontem pela manhã, em frente ao fórum da Ilha do Governador, na zona norte do Rio de Janeiro. A principal linha de investigação da polícia é de que três criminosos teriam resgatado o traficante errado. Segundo a polícia, o objetivo da ação era libertar o traficante Edmilson Ferreira dos Santos, 34, mais conhecido como Sassá, que comanda o comércio de drogas no complexo da Maré (zona norte). Teriam acabado atacando um camburão da Polícia Interestadual e de Capturas (Polinter) que levava outros sete presos, de menor importância, para depor no mesmo horário. Outra versão é de que eles queriam de fato libertar um destes sete presos, o traficante Marcélio de Souza Andrade, 29, do morro do Juramento, em Vicente de Carvalho (zona norte), que também tinha o apelido de Sassá e que acabaria sendo morto por policiais na tentativa de fuga. Segundo a primeira versão, o carro da Polinter, em que apenas dois policiais civis levavam os sete presos, chegou ao fórum pouco depois das 11h, e teria sido confundido pelos autores do resgate com o veículo que levava Sassá para depor no mesmo local. Segundo testemunhas, o policial que guiava o camburão, Luiz Hermes Ferraz Dantas, 43, estacionou o veículo e foi à porta do Fórum, em frente à praia do Cocotá, avisar que estava chegando com presos para depor e pedir que abrissem o portão. Quando chegou à porta do fórum, foi atingido por tiros de fuzil de um dos criminosos, que saiu de dentro de uma caminhonete Blazer prateada. Logo em seguida, os outros dois também saíram da Blazer e mataram Fernando Guilherme Medeiros Queiroz, que havia ficado no banco do carona. Eles abriram a caçamba do camburão e libertaram os sete presos, mas levaram apenas Marcélio.

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