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Nº 5759
Nacional

C�mara come�a a pagar hoje sal�rio extra de deputados

| Folhapress Brasília Com corredores vazios há 11 dias e falta de quórum para iniciar as votações dos relatórios setoriais da proposta de Orçamento, a Câmara dos Deputados inicia hoje o pagamento da primeira parcela referente à polêmica convocação extr

Por | Edição do dia 28/12/2005 - Matéria atualizada em 28/12/2005 às 00h00

| Folhapress Brasília Com corredores vazios há 11 dias e falta de quórum para iniciar as votações dos relatórios setoriais da proposta de Orçamento, a Câmara dos Deputados inicia hoje o pagamento da primeira parcela referente à polêmica convocação extraordinária. Segundo a direção da Câmara, hoje serão depositados R$ 12.854 nas contas bancárias dos deputados. A próxima parcela será paga no final da convocação, mas o montante dependerá da presença dos parlamentares durante o período de convocação. Até agora, 28 dos 513 deputados e 4 dos 81 senadores anunciaram que abrirão mão do salário extra e não receberão a parcela. Dois dos 28 deputados - Luciana Genro (P-Sol-RS) e Raul Jungmann (PPS-PE) - entretanto, tiveram os pagamentos programados pela Câmara e terão de devolver o dinheiro - os demais não terão os valores depositados. No caso dos dois deputados, a informação de que não queriam o dinheiro chegou após o encerramento do prazo fixado pela direção da Casa. Ontem, apenas um dos plenários da Câmara teve movimentação, onde era previsto o início da votação dos relatórios setoriais da proposta de Orçamento. No entanto, a própria votação naufragou por falta de quórum de senadores. Formada por 84 integrantes, a comissão é mista e necessita de um quórum mínimo de 12 senadores para iniciar uma votação, mas no momento da análise do relatório referente à área da agricultura estavam presentes apenas seis senadores. O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, criticou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), devido à convocação extraordinária do Congresso para analisar matérias não vistas no período ordinário. “O que eu lamento é que, na autoconvocação, o próprio presidente do Senado disse que aquilo não era para dar férias à crise. O que a gente está vendo é que o Conselho de Ética se deu férias, apesar do presidente, na reunião de líderes, ter dito que era importante a autoconvocação”, afirmou.

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