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Nº 5759
Nacional

Investir em escola � evitar crimes no futuro, diz Lula

| Pedro Dias Leite e Luciana Constantino Folhapress Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que, se o Brasil não destinar recursos à educação agora, aumentará o número de criminosos no País daqui a uma década. Para Lula, caso o i

Por | Edição do dia 29/12/2005 - Matéria atualizada em 29/12/2005 às 00h00

| Pedro Dias Leite e Luciana Constantino Folhapress Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que, se o Brasil não destinar recursos à educação agora, aumentará o número de criminosos no País daqui a uma década. Para Lula, caso o investimento não seja feito, “daqui a dez anos teremos gasto em cadeia o dinheiro que não gastamos em educação’’. Lula também fez um “apelo’’ ao Congresso para que aprove o Fundeb (o novo fundo para financiar a educação básica) no início de 2006, se possível antes mesmo do Orçamento. Disse que as crianças não podem perder um ano “por coisas menores da política nacional” ou por ser ano eleitoral. E provocou: “Quem quiser votar contra [o Fundeb] não estará prejudicando o presidente da República. O presidente não vai voltar para a escola. Estará prejudicando milhões e milhões de crianças que poderão estudar, já no ano que vem’’. Lula tem o primeiro grau incompleto. A proposta de emenda constitucional que cria o Fundeb está tramitando no Congresso e foi aprovada em comissão especial. Precisa agora passar por duas votações no plenário da Câmara para seguir para o Senado. O novo fundo visa distribuir os recursos destinados ao ensino básico - infantil, fundamental e médio - de acordo com o número de alunos matriculados nas redes municipais e estaduais. A União complementa os recursos dos entes federados que não atingem o valor mínimo por aluno. Para isso, a previsão é que a União invista R$ 4,5 bilhões a partir do quarto ano de funcionamento do fundo. Até lá, aplicará mais verba de forma gradativa. O presidente fez discurso durante solenidade de assinatura de convênios com universidades federais para a expansão da rede. No total foram assinados acordos com 14 instituições, entre elas a Unifesp (de São Paulo), para a ampliação de campi. Serão aplicados R$ 266,5 milhões em dois anos na expansão. O presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Oswaldo Baptista Duarte Filho, se mostrou “preocupado’’ com a contratação de professores para o setor devido à expansão dos campi. Segundo ele, a abertura de novas vagas para a ampliação da rede não pode prejudicar a autorização de concursos para docentes que vão repor o quadro de pessoal das universidades.

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