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Nº 5759
Nacional

Aldo fala em acabar com sal�rio extra

| Folhapress Brasília Desgastada pela imagem de um plenário vazio em plena quarta-feira, a Câmara vai apreciar, com urgência, projeto de decreto legislativo que acaba com o pagamento de salário durante convocações extraordinárias. O anúncio foi feito p

Por | Edição do dia 05/01/2006 - Matéria atualizada em 05/01/2006 às 00h00

| Folhapress Brasília Desgastada pela imagem de um plenário vazio em plena quarta-feira, a Câmara vai apreciar, com urgência, projeto de decreto legislativo que acaba com o pagamento de salário durante convocações extraordinárias. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), ontem, ao divulgar a primeira pauta de votações do ano - marcada para os dias 16, 17, 18 e 19 de janeiro. O projeto que corta o salário nas convocações encabeça a lista. Além de duas medidas provisórias, o presidente da Câmara incluiu na pauta a proposta de emenda constitucional que reduz o recesso parlamentar de 90 para 45 dias. “Vamos fazer um esforço para conseguir aprovar”, disse. Aldo, porém, defendeu a convocação extraordinária - que resulta em pagamento de dois salários extras aos parlamentares - e minimizou as pressões por votações e mais trabalho no período. “Considero normal qualquer tipo de pressão. Quem não quiser se submeter a pressões é melhor não ter vida pública”, disse o parlamentar, que acabou posando ao lado de visitantes, no salão verde da Casa, antes de sair para almoçar. Ao completar 20 dias de convocação extraordinária, ontem, o Congresso Nacional permaneceu vazio como nos dias anteriores. São R$ 31 milhões - se considerados proporcionalmente aos R$ 95 milhões de gastos extras previstos - para o seguinte resultado, até agora: votação de um sub-relatório do Orçamento - 2006, dois dias de depoimentos na CPI dos Correios e a apresentação de seu relatório preliminar. Nenhuma das 95 matérias previstas pelo ato de convocação começaram a ser apreciadas. No Conselho de Ética, o marasmo é maior. Até agora, os conselheiros só realizaram reuniões administrativas. Os trabalhos deverão voltar ao normal no dia 9, em outra reunião administrativa. No fim do ano passado, o presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), havia prometido a votação de, no mínimo, seis processos com pedido de cassação de parlamentares. A dispensa de realização de sessões plenárias durante a convocação acabou estimulando a falta. No Senado, onde funciona a CPI dos Correios, quatro parlamentares foram vistos ontem.

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