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Nº 5900
Nacional

Ex-ministro defende puni��o mais leve para Jo�o Magno

| Rose Ane Silveira Folhapress Brasília- O Conselho de Ética da Câmara ouviu na tarde de ontem duas testemunhas de defesa no processo movido contra o deputado João Magno (PT-MG) por quebra de decoro parlamentar. O ex-ministro da Secretaria Especial de

Por | Edição do dia 11/01/2006 - Matéria atualizada em 11/01/2006 às 00h00

| Rose Ane Silveira Folhapress Brasília- O Conselho de Ética da Câmara ouviu na tarde de ontem duas testemunhas de defesa no processo movido contra o deputado João Magno (PT-MG) por quebra de decoro parlamentar. O ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos Nilmário Miranda, ao defender Magno, afirmou que apesar de o deputado petista ter errado ao receber recursos do chamado “valerioduto” reconheceu seu erro e não merece ter seu mandato cassado. “O fato é irregular. Não se trata de propina, de dinheiro público, de uma ação de improbidade administrativa. O importante é que ele assumiu e procurou corrigir o erro. Isto é um ato de coragem”, avaliou Nilmário. O ex-ministro defendeu uma pena mais branda para seu ex-colega de bancada. “Não defendo a impunidade, mas acho que a cassação do mandato é uma punição excessiva. Eu procuraria uma pena alternativa, mais branda.” Contra o deputado João Magno pesa o fato de constar nos documentos do Banco do Brasil recebidos pela CPI dos Correios o pagamento da SMP&B no valor de R$ 50 mil para um de seus assessores. Nos documentos do Banco Rural, há quatro pagamentos da SMPB para pessoas próximas ao deputado, ele inclusive. Um assessor recebeu R$ 10 mil, um irmão do deputado obteve outros R$ 25,915 mil, e o próprio deputado recebeu outros dois pagamentos que totalizam R$ 41 mil. Magno admitiu que o dinheiro não contabilizado foi usado para pagar dívidas de sua campanha à Prefeitura de Ipatinga.

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