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Nº 5759
Nacional

Policiais militares s�o alvo de atentados

Gilmar Penteado, Luísa Brito, Cátia Seabra e Giovanna Balogh Folhapress São Paulo - Um policial militar foi assassinado e outro ficou gravemente ferido, ontem, na terceira onda de atentados criminosos contra policiais e prédios públicos no Estado de Sã

Por | Edição do dia 13/01/2006 - Matéria atualizada em 13/01/2006 às 00h00

Gilmar Penteado, Luísa Brito, Cátia Seabra e Giovanna Balogh Folhapress São Paulo - Um policial militar foi assassinado e outro ficou gravemente ferido, ontem, na terceira onda de atentados criminosos contra policiais e prédios públicos no Estado de São Paulo desde 2002. Nos últimos dois dias, foram registrados três ataques a policiais. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a principal suspeita é que os atentados tenham sido realizados pela mesma quadrilha, formada por cerca de 15 integrantes. Entre eles - assim como nos ataques de 2002 e de 2003 - estariam líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC). De acordo com o secretário Saulo de Castro Abreu Filho, os atentados seriam uma demonstração de força devido a duas ações recentes da polícia: a tentativa frustrada de resgate de presos em Presidente Bernardes, na última segunda-feira, e a prisão de traficantes de Santos (litoral paulista), também nesta semana. Anteontem, uma base da PM no bairro de Santana (zona norte) foi atingida por pelo menos 22 tiros, mas ninguém se feriu. Ontem, por volta da 0h, suspeitos que trafegavam em uma moto dispararam pelo menos nove tiros contra um posto policial do Morumbi (zona oeste de SP). Um dos policiais foi atingido no peito, mas o projétil ficou preso no colete à prova de balas. Ele sofreu apenas escoriações no rosto. Uma PM que também estava na base não se feriu. “Vi dois caras numa moto parando na avenida, ao lado do posto da PM. O da garupa sacou uma arma, disparou vários tiros e depois eles fugiram. Os dois estavam de capacete, não deu para ver o rosto”, contou um vigilante que trabalha na mesma rua e não quis se identificar. Ele foi até o posto ver o que tinha acontecido. “Quando cheguei lá, o policial estava deitado com a arma na mão e me perguntou se tinha sido baleado. O rosto dele estava sangrando, mas vi que era só um corte. A outra policial estava muito nervosa”, contou. Às 7h45, o soldado da 2ª Companhia do 5º Batalhão, Luiz Claudio Monteiro, 38, foi morto no viaduto Curuçá, na Vila Maria (zona norte). Ele participava da “Operação Visibilidade”, no qual o PM, de cima da ponte, vigia a marginal Tietê. Ele estava sozinho quando tiros de espingarda calibre 12 e de pistola calibre 45 partiram de um Fox preto e de um Polo vermelho. O soldado morreu no local. Depois de matar o policial, os carros deixaram a ponte e pegaram a marginal em direção à via Dutra. Minutos depois, o mesmo grupo que matou o soldado disparou contra um carro da PM embaixo do mesmo viaduto. O soldado que dirigia o carro foi atingido no braço, perdeu o controle e bateu em uma van de transporte coletivo. Ele está em estado grave.

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