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Nº 5905
Nacional

Lula diz que continua viajando pelo Pa�s

| Sílvia Freire Folhapress São José de Mipibu - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, no Rio Grande do Norte, que não vai “perder um segundo de sono” para decidir agora se será ou não candidato à reeleição. Ele disse que vai continuar viaj

Por | Edição do dia 17/01/2006 - Matéria atualizada em 17/01/2006 às 00h00

| Sílvia Freire Folhapress São José de Mipibu - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, no Rio Grande do Norte, que não vai “perder um segundo de sono” para decidir agora se será ou não candidato à reeleição. Ele disse que vai continuar viajando pelo País visitando obras feitas pelo governo federal. “Candidatura tem hora para definir. Se alguém tem pressa de definir com antecedência, que defina. Eu não tenho esta preocupação agora. Isso não me faz perder um segundo de sono. Quem deve ter preocupação são os adversários”, disse o presidente. Questionado se estaria iniciando uma possível campanha à reeleição, Lula disse que talvez seus críticos preferissem que ele ficasse “trancado no Palácio do Planalto”. “Talvez eles [os críticos] queiram que eu fique trancado lá dentro [do Planalto] para eles poderem andar sozinhos”, disse Lula. O presidente visitou ontem pela manhã a obra de recuperação e duplicação de um trecho da rodovia BR-101, em São José do Mipibu, município próximo a Natal (RN), que está sendo executada pelo Primeiro Batalhão de Engenharia de Construção do Exército. Foi a primeira etapa da vistoria às obras que se estendeu para outros dois Estados - Paraíba e Pernambuco. Durante a visita ao Rio Grande do Norte, que durou cerca de 50 minutos, Lula fez um rápido discurso. Ao encerrá-lo, disse ter pedido para que não fosse montado um palanque no local para não dar à visita um tom de campanha. Em seu discurso, o presidente mandou um recado para os empresários: caso eles insistam em levar para a Justiça as licitações relativas à obra, o Exército brasileiro irá executar os outros cinco lotes previstos. Segundo o presidente, o questionamento judicial foi o motivo do adiamento da obra, marcada para ter começado em março de 2005. ### Brasil não precisa prestar contas ao FMI, diz presidente Ana Paula Ribeiro Folhapress O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez ontem um pronunciamento em rede de rádio e TV sobre a quitação da dívida brasileira junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo ele, o Brasil não precisa mais prestar contas ao organismo internacional. “Se houver uma crise financeira internacional não vamos mais estar à beira da falência como ocorreu em 1998, quando o País teve que reduzir investimentos, diminuir o emprego e mendigar ajuda mundo afora, e não vamos mais ter que prestar contas ao FMI. Ao contrário, a partir de agora ele é que tem que nos prestar contas, pois não somos mais devedores e, sim, sócios soberanos”, disse ele. No mês passado, o governo decidiu antecipar o pagamento de US$ 15,57 bilhões em dívidas com o FMI, que venceriam até o final de 2007. Mais uma vez o presidente disse que, a partir de agora, “o Brasil vai caminhar com as próprias pernas”. Como já tinha feito no discurso da semana passada na presença do diretor-gerente do FMI, Rodrigo de Rato, Lula também ressaltou os dados positivos da economia e os avanços na área social. “Elas [vitórias] mostram que com equilíbrio e maturidade o Brasil está conseguindo fazer da política econômica e da política social duas faces de uma mesma moeda, dois pilares de um projeto de nação moderno e humano”, acredita o presidente. Lembrou ainda que, com a redução da dívida, a economia brasileira fica menos vulnerável a choques externos, além de economizar com os gastos com juros. No pronunciamento, o presidente Lula afirmou que será lançado nos próximos dias o projeto Brasil Produtivo e Solidário. A idéia é trabalhar ações sociais de forma conjunto com ações que estimulem o setor produtivo. “Nestes 36 meses de governo fizemos tudo que era necessário para consolidar a estabilidade e garantir que o Brasil encontrasse o seu caminho. Chegou a hora de darmos um novo passo, o momento da união definitiva, do produtivo com o social. Assim como foi na conquista da estabilidade, esta é também uma luta que se fará por etapas”.

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