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Nº 5759
Nacional

Comiss�o apura venda de estatais

| Felipe Recondo Folhapress Brasília - Enquanto o governo Lula é investigado por duas Comissões Parlamentares de Inquéritos - dos Correios e dos Bingos - os governistas podem dar o troco político com a criação de uma comissão criada ontem para investiga

Por | Edição do dia 17/01/2006 - Matéria atualizada em 17/01/2006 às 00h00

| Felipe Recondo Folhapress Brasília - Enquanto o governo Lula é investigado por duas Comissões Parlamentares de Inquéritos - dos Correios e dos Bingos - os governistas podem dar o troco político com a criação de uma comissão criada ontem para investigar as privatizações que ocorreram na gestão de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Ontem, o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), assinou o ato de criação da CPI das Privatizações - que vai investigar o período de 1990 a 2002 - e deve dar o prazo de 48 horas para que os líderes indiquem seus integrantes. Aldo Rebelo pode prorrogar o prazo, mas já avisou que irá determinar os membros da CPI caso os partidos não indiquem ninguém. Além das privatizações, a comissão também deverá investigar os critérios adotados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nas operações de crédito com empresas que participaram dos processos de licitação. “Dar o troco” Essa é a terceira tentativa dos governistas de “dar o troco” à oposição, que tem trabalhado para apurar e expor as denúncias de corrupção no governo e com isso desgastar a imagem do presidente Lula. Inicialmente, os governistas tentaram emplacar a CPI do setor elétrico, também destinada a investigar as privatizações. A comissão foi criada, instalada, mas nunca obteve quórum para realizar uma única sessão. Por isso, foi arquivada. Em seguida, a base aliada incluiu na CPI do Mensalão (encerrada no ano passado) as denúncias da suposta compra de votos para aprovar a emenda da reeleição. As investigações começaram, mas a comissão terminou sem relatório. Na ocasião, o relator da CPI, Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), afirmou não haver comprovação de ilegalidade.

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