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Nº 5812
Nacional

Ministro anuncia for�a-tarefa para combater viol�ncia no Rio

Brasília – O ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, anunciou, ontem, a criação de uma força-tarefa para combater a violência no Rio de Janeiro. O motivo para a criação foi o atentado contra a Secretaria de Direitos Humanos, na noite da última terça

Por | Edição do dia 17/05/2002 - Matéria atualizada em 17/05/2002 às 00h00

Brasília – O ministro da Justiça, Miguel Reale Júnior, anunciou, ontem, a criação de uma força-tarefa para combater a violência no Rio de Janeiro. O motivo para a criação foi o atentado contra a Secretaria de Direitos Humanos, na noite da última terça-feira. Uma pessoa ficou ferida. Na madrugada de ontem, dois postos de Policiamento Comunitário da PM em favelas do Rio também foram atacados a tiros de fuzil, por supostos traficantes. O ministro disse que já estão sendo enviados ofícios a autoridades competentes e que a força-tarefa contará com a cooperação das Forças Armadas. “Será feito um trabalho de inteligência com relação ao crime organizado no Rio de Janeiro”, afirmou. Em princípio, a força-tarefa, que será formada por integrantes da Polícia Federal, polícias rodoviárias federal e estadual, Receita Federal, Ministério Público e Forças Armadas, será restrita ao Rio. Porém, Reale Júnior acredita que a iniciativa será reproduzida em outros Estados. Proposta rejeitada Benedita rejeita A proposta do ministro Miguel Reale Júnior não agradou a governadora Benedita da Silva (PT). Ao receber um telefonema do ministro, ela limitou-se a dizer que estudará a idéia. “Eu agradeci ao ministro, mas, no momento, ainda não temos essa política determinada. Se houver alguma necessidade, nós buscaremos”, afirmou a governadora, acrescentando que o Estado, por enquanto, “trabalha com a Polícia Civil e a Polícia Militar”. A força-tarefa também não foi bem vista pelo secretário estadual de Segurança Pública, Roberto Aguiar. “Se for comandada pela Superintendência da Polícia Federal, ela será uma invasão federativa, um ato inconstitucional. Agradecemos a solidariedade do governo federal, mas ainda vamos discutir o assunto, vamos tentar desenhar essa força-tarefa, que não está clara. Não existe nenhuma reunião agendada. O que existe é a notícia do apoio da União ao governo do Estado”, disse Aguiar.

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