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Nº 5905
Nacional

Conselho vota processo de Corr�a na 3�

| Folha Online Brasília - O Conselho de Ética julga na próxima terça-feira o parecer sobre o caso do deputado Pedro Corrêa (PP-PE), após ter aprovado a perda de mandato dos parlamentares Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) nesta semana.

Por | Edição do dia 28/01/2006 - Matéria atualizada em 28/01/2006 às 00h00

| Folha Online Brasília - O Conselho de Ética julga na próxima terça-feira o parecer sobre o caso do deputado Pedro Corrêa (PP-PE), após ter aprovado a perda de mandato dos parlamentares Roberto Brant (PFL-MG) e Professor Luizinho (PT-SP) nesta semana. Os conselheiros votam, às 14h30, o parecer do relator Carlos Sampaio (PSDB-SP), que pediu a cassação do mandato de Corrêa, sob acusação de que o deputado pepepista não declarou recebimentos de recursos nem comprovou a origem dos valores. Corrêa já admitiu saques no valor de R$ 600 mil, feitos pelo chefe-de-gabinete da liderança do PP, João Cláudio Genu, na agência do Banco Rural em Brasília. Ele disse ainda que recebeu R$ 100 mil em dinheiro, pagos pela ex-diretora financeira da SMP&B, Simone Vasconcelos. Segundo Corrêa, o dinheiro foi usado para pagar parte dos honorários do advogado Paulo Goyaz, para fazer a defesa do deputado Ronivon Santiago (PP-AC) em 36 processos judiciais no Acre. Ainda nesta semana, o Conselho de Ética prossegue o julgamento do processo por quebra de decoro de José Mentor (PT-SP), que continua seu depoimento do dia 17. Na ocasião, Mentor negou que tenha tirado vantagens indevidas durante seu mandato. O petista é acusado de ter recebido R$ 120 mil do caixa 2 do PT por intermédio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza. Em sua defesa, Mentor afirmou que a quantia se refere a pagamento por serviços prestados por seu escritório de advocacia a Rogério Tolentino, sócio de Valério na empresa 2S Participações. fim dos trabalhos O presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PTB-SP), afirmou ontem que os processos de cassação que tramitam no órgão devem ser encerrados em março. “Tenho a impressão de que podemos terminar seis ou sete processos no Conselho de Ética até o fim da convocação extraordinária. Acho que temos condição de terminar até o fim de março todo o trabalho, que envolve 11 processos”, disse Izar. Izar afirmou ainda que sua votação no processo de Brant foi um momento difícil que teve que enfrentar. “O Roberto Brant é um amigo. Estou há cinco legislaturas na Câmara e ele também, convivemos há vinte anos. Mas, na realidade, eu não podia levar em consideração só a amizade. Levei em consideração o trabalho do relator. Fiz questão de acompanhar o voto dele e desempatei. Não é nada agradável o presidente do Conselho decidir”, acrescentou.

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