app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5900
Nacional

M�nimo nunca ser� ideal, afirma Lula

| Folhapress Brasília e Rio de Janeiro O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que o salário mínimo “nunca será o ideal, porque ele é o mínimo”. “Todos nós trabalhamos para que o trabalhador possa ganhar o salário máximo e não o salário m

Por | Edição do dia 31/01/2006 - Matéria atualizada em 31/01/2006 às 00h00

| Folhapress Brasília e Rio de Janeiro O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que o salário mínimo “nunca será o ideal, porque ele é o mínimo”. “Todos nós trabalhamos para que o trabalhador possa ganhar o salário máximo e não o salário mínimo”, completou Lula, em seu programa semanal de rádio, o Café com o Presidente. A declaração de ontem é apenas mais uma de uma estratégia do Palácio do Planalto para tentar reverberar o que considera fatos positivos do governo, como o aumento do mínimo de R$ 300 para R$ 350, um ganho 13% acima da inflação do ano passado. No programa, o presidente minimizou a pior notícia econômica do ano passado até agora. “Tivemos um terceiro trimestre fraco em 2005, o PIB não cresceu tanto quanto gostaríamos que crescesse”, disse Lula - na verdade, a economia recuou 1,2% de julho a setembro de 2005, conforme dados preliminares divulgados pelo IBGE. Menos que o mínimo O número de trabalhadores que recebem menos de um salário mínimo por mês atingiu em 2005 o maior patamar da nova Pesquisa Mensal de Emprego, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2002. Na média do ano, 14,5% da população ocupada, o equivalente a 2,876 milhões de pessoas, recebia menos do que R$ 300 por mês, contra 11,9% em 2003 e 13,8% em 2004. A maior parte desses trabalhadores, segundo o IBGE, pertence ao mercado informal de trabalho, que muitas vezes ignora direitos básicos dos trabalhadores como o salário mínimo. “O aumento do sub-rendimento mostra que a informalidade continua crescendo nas vagas de menor remuneração”, afirmou o gerente da pesquisa, Cimar Azeredo. O crescimento surpreendeu os técnicos do IBGE porque o ano de 2005 terminou com o desemprego em queda e a renda média em alta. A taxa média de desemprego no ano recuou para 9,8%, o menor patamar da série histórica. Segundo o IBGE, a renda do trabalhador brasileiro cresceu 2%, a primeira expansão desde 1997.

Mais matérias
desta edição