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Nº 5759
Nacional

UE critica a��es tomadas pelo Paran�

| Fernando Itokzazu Folhapress Brasília - A missão da União Européia (UE), que veio ao Brasil verificar as ações de combate à febre aftosa, terminou ontem a visita de duas semanas com críticas à situação encontrada no Paraná. O Ministério da Agricultu

Por | Edição do dia 04/02/2006 - Matéria atualizada em 04/02/2006 às 00h00

| Fernando Itokzazu Folhapress Brasília - A missão da União Européia (UE), que veio ao Brasil verificar as ações de combate à febre aftosa, terminou ontem a visita de duas semanas com críticas à situação encontrada no Paraná. O Ministério da Agricultura informou que a UE enviará em 20 dias úteis o relatório oficial sobre as impressões dos técnicos sobre as ações em Mato Grosso do Sul e no Paraná. Informou ainda que os europeus criticaram o tempo decorrido até a confirmação da doença no Estado do Sul. A suspeita de febre aftosa no Paraná foi divulgada pelo governo do Estado no dia 21 de outubro, mas só foi confirmada pelo ministério em 6 de dezembro após intensa discussão entre os governos federal e estadual. “Os europeus criticaram o tempo decorrido até a notificação do caso”, disse o coordenador de combate à doenças do ministério, Jamil Souza. Após mais de um mês do anúncio, o Paraná ainda não sacrificou os cerca de 1.800 animais da fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, por causa de uma disputa judicial. ISOLADO O diretor do Departamento de Saúde Animal do ministério, Jorge Caetano, afirmou que, devido à atual situação, o Paraná pode ficar isolado, com os embargos da UE sendo retirados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, mas mantido no Estado. Caetano disse que a missão foi cautelosa em estabelecer as conseqüências, apesar de criticar a condição verificada no Paraná. “A missão que veio é composta por auditores que fornecem as informações para as decisões que devem ser tomadas”, afirmou. Após receber o relatório da UE, o governo brasileiro vai enviar uma missão a Bruxelas para responder às questões levantadas pelo documento. Na avaliação do ministério, o contato pessoal é mais eficiente na negociação. Formada por 25 países, a UE é a maior compradora de carne bovina brasileira e responde por 37% das exportações do produto. No mês que vem, o Brasil deve receber uma missão do Chile para verificar as medidas tomadas pelo Brasil no combate à aftosa. O Chile suspendeu as compras de carne bovina de todo o País. No total, 56 países ainda mantém algum tipo de restrição à carne brasileira.

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