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Nº 5759
Nacional

Juiz d� liberdade � dona de casa

| Brás Henrique Estadão online O juiz da 2ª Vara Criminal de São Carlos, na região de Ribeirão Preto (SP), João Batista Gaiado Júnior, concedeu no final da tarde de sexta-feira, dia 17, a liberdade provisória para a dona de casa Maria do Carmo Ghislott

Por | Edição do dia 19/02/2006 - Matéria atualizada em 19/02/2006 às 00h00

| Brás Henrique Estadão online O juiz da 2ª Vara Criminal de São Carlos, na região de Ribeirão Preto (SP), João Batista Gaiado Júnior, concedeu no final da tarde de sexta-feira, dia 17, a liberdade provisória para a dona de casa Maria do Carmo Ghislotti, de 31 anos. Ela matou um adolescente de 15 anos, que teria violentado seu filho de apenas 3 anos, no dia 7, no distrito de Santa Eudóxia. O crime ocorreu dentro da delegacia de defesa da Mulher, em São Carlos. Maria do Carmo foi libertada após o interrogatório, e o marido a levou para casa de parentes, pois existe um clima de comoção social no distrito. Gaiado Júnior ouviu o interrogatório de Maria do Carmo, e seu advogado de defesa, Helder Cley Biz, reiterou, em seguida, o pedido de liberdade provisória. O promotor Marcelo Mizuno, que denunciou a dona de casa por homicídio qualificado, foi contra. Porém, o juiz concedeu a liberdade provisória e recomendou a Maria do Carmo que não se expusesse à mídia. Por isso, a defesa tentará mantê-la incomunicável. A promotoria poderá recorrer ao Tribunal de Justiça nesta semana. No interrogatório, Maria do Carmo contou a mesma versão da data em que foi presa. Após seu marido ter surpreendido o adolescente de 15 anos violentando seu filho, todos foram à delegacia. Lá, segundo ela, encontrou uma faca e, após ter sido provocada pelo adolescente, que era seu vizinho, ficou nervosa e o esfaqueou no pescoço. O adolescente morreu em seguida. Maria do Carmo foi detida em flagrante e lavada para cadeia feminina de Ribeirão Bonito. Pedido de soltura Há duas semans, Clay Biz pediu a soltura de sua cliente, mas o pedido foi indeferido pelo juiz da 2ª Vara Criminal de São Carlos, João Batista Galhardo Júnior, que acatou o pedido do promotor público Marcelo.

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