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Nº 5759
Nacional

CPI avalia aplica��es no Rural e no BMG

| Folha ONLINE Brasília - O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) pretende apresentar nesta semana um estudo mostrando os investimentos feitos nos bancos BMG e Rural pelos fundos de pensão investigados na CPI dos Correios. Segundo o deputado,

Por | Edição do dia 21/02/2006 - Matéria atualizada em 21/02/2006 às 00h00

| Folha ONLINE Brasília - O deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA) pretende apresentar nesta semana um estudo mostrando os investimentos feitos nos bancos BMG e Rural pelos fundos de pensão investigados na CPI dos Correios. Segundo o deputado, responsável pela sub-relatoria de Fundos de Pensão da CPI, o levantamento aponta uma “concentração demasiada” de investimentos no ano de 2004. Os dois bancos estão entre as instituições investigadas por parlamentares e acusadas de envolvimento no “valerioduto”. “Aparentemente houve um direcionamento dos fundos para os bancos Rural e BMG”, afirmou ontem ACM Neto. Representantes dos fundos têm dito à CPI que não houve direcionamento para beneficiar instituições. O deputado disse ainda que deve ser ouvido o doleiro e operador de mercado Lúcio Bolonha Funaro, ligado a empresas e corretoras suspeitas de desvio de recursos de fundos de pensão e de lavagem de dinheiro. Até a sexta-feira passada, a Polícia Federal não havia localizado Funaro para notificá-lo do depoimento. Fundos de pensão ACM Neto quer entregar, até o próximo dia 13, as principais conclusões da investigação relacionadas aos fundos de pensão ao relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que pretende apresentar o relatório final entre os dias 15 e 20 de março. Para o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), a CPI está entrando em um “momento sensível”. “Temos que evitar que a CPI seja desacreditada. A proposta é fazer um relatório com consistência.” Telefonemas Enquanto a CPI dos Correios entra na reta final para apresentação do relatório, a dos Bingos vem trabalhando com os dados de quebras de sigilo telefônico de assessores próximos ao ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Reportagem publicada domingo no jornal “Correio Braziliense” mostra que Ademirson Ariovaldo da Silva, assessor do ministro Palocci, recebeu entre outubro de 2003 e março de 2004 cerca de 70 ligações telefônicas de Marcelo Franzine, ex-diretor da Leão&Leão. A empresa teria pago, entre 2001 e 2002, propina à Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), ainda na administração Palocci. O dinheiro seria para caixa 2 do PT. As ligações, segundo o levantamento, foram feitas para um celular em nome da presidência da República que fica com Silva. Além disso, o assessor recebeu ligações do empresário Roberto Colnaghi, entre 2003 e abril de 2004, de acordo a CPI dos Correios. Colnaghi é dono do avião em que o ministro da Fazenda viajou de Brasília a Ribeirão Preto em 2003 e o mesmo usado no transporte de caixas de uísque em 2002, que conteriam dólares de Cuba para a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Outro que aparece na listagem de ligações é o empresário Carlos Eduardo Valente, ligado ao banco Prosper.

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