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Nº 5759
Nacional

PT entra com a��o penal contra FHC e acusa gastos de Alckmin

| FOLHAPRESS São Paulo - O PT entrou ontem com uma ação penal contra Fernando Henrique Cardoso, acusando o ex-presidente de difamação quando afirmou, em entrevista, que “a ética do PT é roubar’’. Também ontem, deputados estaduais do Partido dos Trabalha

Por | Edição do dia 22/02/2006 - Matéria atualizada em 22/02/2006 às 00h00

| FOLHAPRESS São Paulo - O PT entrou ontem com uma ação penal contra Fernando Henrique Cardoso, acusando o ex-presidente de difamação quando afirmou, em entrevista, que “a ética do PT é roubar’’. Também ontem, deputados estaduais do Partido dos Trabalhadores ingressaram com uma representação contra Geraldo Alckmin (PSDB), no Ministério Público. Os petistas acusam o governador paulista de gastar menos que o permitido na área da saúde. A ação contra FHC é baseada em uma entrevista que o tucano deu neste mês à revista Istoɒ, em que acusa o atual governo de corrupção. Os papéis, agora, se invertem em relação a junho de 2004, quando Fernando Henrique processou Luiz Inácio Lula da Silva por ter dito em um discurso que, se os tucanos abrissem uma escola de governo, não matricularia seus filhos pois “o máximo que aprenderiam seria roubar’’. Os dois eram candidatos à Presidência. “O ex-presidente não ofendeu apenas ao PT, mas aos filiados do partido”, disse Berzoini. “Tentando entrar no jogo, na disputa eleitoral, ele [FHC] excedeu o direito à crítica.” Segundo o advogado João Piza, representante legal do PT neste processo, o partido entrará com outra ação, ainda sem data definida, responsabilizando civilmente o ex-presidente por danos morais pelas ofensas proferidas. Processo civil Contra Alckmin, pré-candidato tucano à vaga de Lula, os petistas pedem ao Ministério Público Estadual que instaure um processo civil para que o “governo cumpra o porcentual mínimo de 12% em gastos em saúde’’. Segundo o deputado Fausto Figueira (PT), o tucano inclui na conta da Saúde despesas não relacionadas à área. A Secretaria do Planejamento afirma que as contas do governo foram aprovadas pelo Tribunal de Contas sem restrições e que São Paulo gastou, em 2005, 12,18% na saúde. Segundo a secretaria, as despesas às quais o PT se refere não interferem no limite de 12%.

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