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Nº 5759
Nacional

Ministros que devem disputar elei��es conversam com Lula

| Eduardo Scolese Folhapress Coordenador político do governo, o ministro Jaques Wagner disse ontem em Petrolina (PE) que a partir de quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começará a chamar um a um os ministros que tendem a deixar seus carg

Por | Edição do dia 22/02/2006 - Matéria atualizada em 22/02/2006 às 00h00

| Eduardo Scolese Folhapress Coordenador político do governo, o ministro Jaques Wagner disse ontem em Petrolina (PE) que a partir de quinta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começará a chamar um a um os ministros que tendem a deixar seus cargos até o início de abril para disputar as eleições de outubro. De acordo com o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, já está definido, por exemplo, que a vaga do vice-presidente José Alencar no Ministério da Defesa será preenchida por um civil, e não por um militar, contrariando um desejo das Forças Armadas que vem desde a criação da pasta. O vice-presidente da República já anunciou aos funcionários da pasta que deixará o cargo em março, mesmo não sabendo exatamente a qual cargo pretende concorrer pelo novo e modesto PRB. Lula ainda pode convidá-lo para compor a chapa que disputará a reeleição. Em entrevista durante evento de vistoria das obras do novo campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco, Wagner disse que, até o final de março, entre cinco e seis ministros devem ser substituídos na Esplanada dos Ministérios. Um deles é o próprio petista, que afirma que sua “tendência atual’’ é deixar o governo federal para disputar mais uma vez o governo baiano. Além de Wagner e Alencar, outros ministros têm sinalizado que podem deixar o governo no mês que vem, seja para disputar uma vaga no Congresso ou a cadeira de governador em seus respectivos Estados. Miguel Rossetto (Desenvolvimento Agrário, do PT-RS), Saraiva Felipe (Saúde, do PMDB-MG), Alfredo Nascimento (Transportes, do PL-AM) e José Fritsch (Aquicultura e Pesca, do PT-SC) são alguns dos que serão chamados a partir de quinta por Lula. O critério para a substituição dos ministros-candidatos também não está definido. A tendência, porém, é que o presidente promova os secretários-executivos somente em último caso, dando espaço para que as pastas sejam comandadas por nomes políticos, e não apenas técnicos.

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