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Nº 5899
Nacional

Roberto Brant � absolvido pela C�mara

Fábio Zanini Luciana Constantino Cynthia Garda Adriano Ceolin Folhapress O deputado Roberto Brant (PFL-MG) tornou-se ontem o terceiro político absolvido pela Câmara no escândalo do mensalão, contrariando decisão do Conselho de Ética. Brant, com ap

Por | Edição do dia 09/03/2006 - Matéria atualizada em 09/03/2006 às 00h00

Fábio Zanini Luciana Constantino Cynthia Garda Adriano Ceolin Folhapress O deputado Roberto Brant (PFL-MG) tornou-se ontem o terceiro político absolvido pela Câmara no escândalo do mensalão, contrariando decisão do Conselho de Ética. Brant, com apoio em praticamente todos os partidos, venceu com folga e chegou a ser aplaudido de pé durante quase um minuto após discursar. No final, foram somente 156 votos pela sua cassação, 101 a menos do que os 257 necessários. Contra a cassação manifestaram-se 283 deputados, enquanto 18 se abstiveram e 1 votou em branco. O arquivamento do processo contra o pefelista repete o ocorrido com o líder do PL na Câmara, Sandro Mabel (GO), e o petebista Romeu Queiroz (MG), no ano passado. Até agora, apenas os dois principais protagonistas do escândalo, Roberto Jefferson (PTB-RJ) e José Dirceu (PT-SP), perderam seus mandatos. Outros quatro implicados - Valdemar Costa Neto (PL-SP), Carlos Rodrigues (PL-RJ), Paulo Rocha (PT-PA) e José Borba (PMDB-PR) - renunciaram para escapar. Desde o início, Brant confessou ter recebido R$ 102 mil de caixa dois para sua campanha à Prefeitura de Belo Horizonte em 2004. O pefelista avaliou que seu caso era um delito menor. “Não se pode confundir decoro parlamentar com infração eleitoral”, afirmou. Segunda votação Com a presença de 463 deputados, a Câmara começou às 20h a votar o processo contra o deputado Professor Luizinho (PT-SP), envolvido no suposto esquema do mensalão, votação que prosseguiu até a madrugada de hoje. Luizinho foi acusado de ser beneficiário de R$ 20 mil do esquema montado por Marcos Valério. O Conselho de Ética da Câmara aprovou no dia 26 de janeiro o relatório de Pedro Canedo (PP-GO) que recomendava a cassação do Professor Luizinho.

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