Professores da PUC entram em greve
| Folha Online São Paulo Estudantes da PUC-SP realizaram manifestação no campus Perdizes (zona oeste de São Paulo) na manhã de ontem. Alunos, professores e funcionários aprovaram uma greve conjunta, por tempo indeterminado, contra as demissões que oco
Por | Edição do dia 16/03/2006 - Matéria atualizada em 16/03/2006 às 00h00
| Folha Online São Paulo Estudantes da PUC-SP realizaram manifestação no campus Perdizes (zona oeste de São Paulo) na manhã de ontem. Alunos, professores e funcionários aprovaram uma greve conjunta, por tempo indeterminado, contra as demissões que ocorrem desde o início deste ano. Por meio de sua assessoria de imprensa, a reitoria disse que grande parte dos professores e alunos esteve em aula ontem. A Apropuc (associação dos docentes) não se manifestou oficialmente. Cerca de 30% dos docentes e servidores foram demitidos desde janeiro devido à crise financeira da instituição, que deve R$ 82 milhões a bancos. Embora a greve tenha sido aprovada em assembléia, ela não é apoiada por todos os setores. Estudantes de Direito, de Economia, Administração e de Relações Internacionais, assim como professores de alguns departamentos, são contrários ao movimento. Logo após o encerramento da assembléia, na noite de terça, os participantes fizeram uma manifestação. Enquanto os simpatizantes da greve gritavam: PUC! PUC! Nós vamos parar!, os estudantes da FEA (Faculdade de Economia e Administração) empunhavam faixas com os dizeres Democracia não é quem grita mais alto. Democracia é maioria e Pela manutenção do diálogo democrático, os alunos e professores da FEA são contra a greve. Protesto Na manhã de terça, cerca de 50 alunos da PUC-SP fizeram um protesto em frente à sede da Arquidiocese de São Paulo, a quem está ligada a Fundação São Paulo, mantenedora da universidade. Eles gritavam Papa nazista, dom Cláudio avalista e Xô, Satanás, dom Cláudio nunca mais.