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Nº 5759
Nacional

Mais duas cassa��es v�o � vota��o

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Por | Edição do dia 22/03/2006 - Matéria atualizada em 22/03/2006 às 00h00

| Rose Ane Silveira Folhapress Brasília - A Mesa Diretora da Câmara confirmou para hoje a votação em plenário de mais dois processos de cassação de mandato de deputados envolvidos no chamado mensalão. O primeiro processo pede a perda de mandato do deputado Wanderval Santos (PL-SP). A votação terá início às 16h. À noite, entrará em votação o processo contra o deputado João Magno (PT-MG). No Conselho de Ética, o pedido de cassação de Wanderval foi aprovado, por 10 votos a favor e três contrários, ainda em janeiro, tendo como relator o deputado Chico Alencar (P-Sol-RJ). Contra o parlamentar paulista pesa a acusação de ter terceirizado o seu mandato. O deputado confirmou que um funcionário do seu gabinete sacou R$ 150 mil das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no Banco Rural. Wanderval alegou em sua defesa que o funcionário estava a serviço do ex-deputado Carlos Rodrigues, que na época era coordenador político da Igreja Universal do Reino de Deus. Rodrigues renunciou ao mandato. O Conselho de Ética aprovou em meados de fevereiro, por 10 votos a favor e três contrários, o pedido de cassação do mandato do deputado João Magno, feito pelo relator, deputado Jairo Carneiro (PFL-BA). O deputado reconheceu ter recebido R$ 426 mil do caixa dois do PT por intermédio do empresário Marcos Valério. Em sua defesa, Magno alega não saber da origem espúria dos recursos e que não pode ser acusado pela ilegalidade cometida pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Arquivo de processo O Conselho de Ética do Senado arquivou ontem o processo movido contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) por quebra de decoro parlamentar. Azeredo confirmou, em depoimento espontâneo à CPI dos Correios, ter recebido recursos das contas de Marcos Valério para sua campanha à reeleição em Minas Gerais em 1998, antes de assumir mandato de senador. O argumento do Conselho para arquivar o processo foi de que Azeredo não era parlamentar na época do recebimento do dinheiro. Ele assumiu o mandato de senador em 2003.

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