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Nº 5759
Nacional

Alckmin negocia Rio de Janeiro com PFL

| EPAMINONDAS NETO Folha Online O governador Geraldo Alckmin (SP) afirmou ontem que o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, é “extremamente qualificado” para concorrer ao governo de seu Estado e que é melhor ter “candidatos fortes” nos Estados. “Isso

Por | Edição do dia 22/03/2006 - Matéria atualizada em 22/03/2006 às 00h00

| EPAMINONDAS NETO Folha Online O governador Geraldo Alckmin (SP) afirmou ontem que o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, é “extremamente qualificado” para concorrer ao governo de seu Estado e que é melhor ter “candidatos fortes” nos Estados. “Isso é um assunto do Rio de Janeiro. Agora é óbvio que o prefeito César Maia é extremamente qualificado e preparado. É preparado inclusive para ser presidente da República”, afirmou ele durante inauguração do serviço móvel do Poupatempo em Perus, na zona norte da cidade. O governador deve se encontrar com o prefeito do Rio entre sexta-feira e o fim de semana para discutir a aliança entre o PFL e o PSDB nas eleições. Maia, virtual candidato do PFL à Presidência da República, pediu alguns dias para pensar se abre mão da disputa em nome de uma composição com o PSDB. Um possível final para a negociação entre pefelistas e tucanos seria a candidatura de Maia ao governo estadual do Rio. Para Alckmin, seria importante ter um aliado em um dos mais importantes colégios eleitorais do País, em vez de um concorrente ao Planalto. Líder do PFL na Câmara e filho do prefeito do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia (RJ) lembra, porém, que o PSDB e o PFL romperam no Rio. Segundo ele, Maia não conta com o apoio do tucanato no Estado e por isso não confia no PSDB fluminense a ponto de entregar-lhe o cargo (seu vice é o tucano Otávio Leite). Apesar da resistência, cresce no PFL a pressão para que Maia dispute o governo do Rio a exemplo do “sacrifício” imposto a Serra, em São Paulo. Para convencer Maia, Alckmin terá de dar garantias do apoio do PSDB do Estado. Fracassada a negociação, contará com frágil palanque no Rio, com candidaturas com cerca de 2% de intenção de voto.

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