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Nº 5759
Nacional

Planalto nega ter dado ordens � Caixa

| ROSE ANE SILVEIRA Folha Online Brasília - O ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais) negou que a orientação de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa tenha partido do Planalto. Segundo ele, o governo está empenhado em encontrar

Por | Edição do dia 23/03/2006 - Matéria atualizada em 23/03/2006 às 00h00

| ROSE ANE SILVEIRA Folha Online Brasília - O ministro Jaques Wagner (Relações Institucionais) negou que a orientação de quebrar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa tenha partido do Planalto. Segundo ele, o governo está empenhado em encontrar os culpados, que serão punidos. “Posso garantir que do Palácio do Planalto não saiu a orientação para se quebrar o regime legal do estado democrático”, disse ele. Segundo ele, o Planalto não admite esse tipo de violação, e o culpado será punido. “Não é admissível no estado de democracia que isso ocorra. O responsável terá de ser punido.” “A PF está investigando, e a gente não pode fazer ilação nem para um lado nem para outro. A investigação vai esclarecer quem foi o responsável pelo vazamento e quem foi responsável pela quebra do sigilo.” Ontem, a PF pediu oficialmente à Justiça a quebra do sigilo bancário do caseiro, autorização para fazer busca e apreensão de documentos na Caixa e os registros de quem acessou a conta no banco. O delegado Rodrigo Carneiro Gomes, que preside o inquérito no qual a quebra ilegal é investigada, recebeu ontem da Época as seis páginas de documentos que foram utilizadas para fazer uma reportagem. Os dados bancários de Francenildo revelaram que recebeu depósitos de cerca de R$ 25 mil entre janeiro e março deste ano. Segundo o caseiro, os créditos foram feitos pelo empresário Eurípedes Soares da Silva, quem seria seu pai biológico. Silva nega a paternidade. Ontem, foi ouvido o delegado Wilson Damázio, chefe da Coordenação Geral de Defesa Institucional, que comanda o programa de proteção à testemunha da PF. Damázio recebeu Francenildo na quinta-feira passada, quando trataram da proteção dele. ### Adiada sessão de dirigente da CEF para terça | ROSE ANE SILVEIRA Folha Online Brasília - A CPI dos Bingos adiou para terça-feira o depoimento da vice-presidente de tecnologia da Caixa Econômica Federal, Clarice Copetti. Ela deveria ser ouvida amanhã. O requerimento que pediu a convocação de Coppetti foi apresentado pelo senador José Jorge (PFL-PE), que quer saber sobre a compra de equipamentos da GTech e sobre a quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro que acusa o ministro Antonio Palocci (Fazenda) de freqüentar a casa alugada por ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto para negócios suspeitos. Segundo o senador, a vice-presidente teria falado das dificuldades para rastrear o nome do funcionário que teria obtido os dados do caseiro. O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), transferiu para a próxima semana a votação dos requerimentos polêmicos que estavam previstos para ontem. Entre os requerimentos adiados está o do presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), que pede a convocação do presidente da Caixa, Jorge Mattoso. Também foi adiado o requerimento de Bornhausen que pede a quebra do sigilo bancário de Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lulinha é dono da Gamecorp, empresa que recebeu aporte de capital de R$ 5 milhões da Telemar mais R$ 5 milhões anuais para publicidade.

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