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Nº 5759
Nacional

Cesar Maia anuncia que n�o � candidato

| Raphael Gomide Folhapress O PFL anunciou ontem que o prefeito do Rio, Cesar Maia, desistiu de disputar a Presidência ou o governo do Rio nestas eleições. A decisão do futuro do partido agora está nas mãos do governador e pré-candidato do PSDB à Presi

Por | Edição do dia 24/03/2006 - Matéria atualizada em 24/03/2006 às 00h00

| Raphael Gomide Folhapress O PFL anunciou ontem que o prefeito do Rio, Cesar Maia, desistiu de disputar a Presidência ou o governo do Rio nestas eleições. A decisão do futuro do partido agora está nas mãos do governador e pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. Uma conversa hoje entre Alckmin e Maia deve definir se o PFL se une aos tucanos no primeiro turno ou lança um candidato para forçar o segundo turno. Maia não será candidato e ficará na prefeitura em 2007. “Caberá a Alckmin a última palavra. Até o sacrifício estamos oferecendo, de lançar um candidato que dificilmente chegaria ao segundo turno”, afirmou o presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC). O prefeito não falou com a imprensa. A prioridade é derrotar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, descrito pelo senador como “leniente com corrupção”. Segundo Bornhausen, a maioria dos parlamentares, governadores e prefeitos consultados prefere uma coligação já no primeiro turno. Coligações O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou ontem que a decisão do Supremo Tribunal Federal que mantém a regra da verticalização nas eleições deste ano não vai atrapalhar a negociação para que o PMDB apóie sua candidatura à reeleição. A verticalização impede que os partidos façam nos Estados alianças com siglas que são suas adversárias no plano federal. Para que se alie a Lula na disputa pela Presidência, o PMDB teria de abrir mão de todas as coligações estaduais com partidos que têm candidato próprio ao Palácio do Planalto, como o PSDB. Assim, a regra dificulta possíveis acordos, pois, se não tiver nome próprio nem aliado para disputar a Presidência, o partido fica livre para fazer alianças nos Estados. No dia 11, em Viña del Mar, no Chile, Lula disse que iria “trabalhar” para ter o apoio do PMDB nas eleições e deixou subentendido que, ainda que não consiga uma coligação formal com o partido, espera contar com sua adesão na prática.

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