app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5900
Nacional

Palocci faltou a depoimento na PF

| Andréa Michael Folhapress Brasília - O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci deve prestar depoimento na Polícia Federal, em Brasília, na próxima quarta-feira. Ele recebeu a intimação pessoalmente, em sua casa. Em seguida, apresentou um atestado médic

Por | Edição do dia 02/04/2006 - Matéria atualizada em 02/04/2006 às 00h00

| Andréa Michael Folhapress Brasília - O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci deve prestar depoimento na Polícia Federal, em Brasília, na próxima quarta-feira. Ele recebeu a intimação pessoalmente, em sua casa. Em seguida, apresentou um atestado médico pelo qual deve ficar em repouso por quatro dias, prazo que se esgota amanhã. O atestado registra o diagnóstico de duas doenças. A PF não as revelou. Na terça-feira, a PF irá intimá-lo novamente, com previsão de depoimento para quarta-feira, em horário a definir. O ex-ministro é investigado no inquérito que apura o responsável - ou responsáveis - pela violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, em 16 de março. A violação ocorreu na sede da Caixa Econômica Federal, em Brasília, banco no qual ele mantém uma conta poupança. O caseiro diz que Palocci freqüentava uma casa em Brasília, conhecida como a “Casa do lobby”, alugada por amigos do ex-ministro que vieram de Ribeirão Preto. Para o delegado Rodrigo Carneiro Gomes, que preside o inquérito, o depoimento de Palocci é “decisivo”. Ele espera que o ex-ministro elucide as principais dúvidas que existem na investigação: como se descobriu que o caseiro tinha conta na Caixa, de quem partiu a ordem para a violação do sigilo e como as informações chegaram à imprensa. Palocci foi intimado pela primeira vez na quarta-feira passada. Deveria ter se apresentado para depor na sexta-feira passada, às 10h. Na véspera, o advogado do ex-ministro, José Roberto Leal, informou à PF que seu cliente não poderia cumprir o compromisso devido a uma recomendação médica. Segundo o delegado, Leal se comprometeu a enviar à PF um atestado médico. Não fez isso até a manhã de sexta-feira. Como conseqüência, passou a constar no inquérito que Palocci não compareceu para depor. Ele pode faltar mais uma vez. Na terceira intimação, se ele não comparecer, será, segundo o jargão, “conduzido coercitivamente”, com uso de força policial, se necessário. A PF quer ouvir novamente o ex-presidente da Caixa Jorge Mattoso. Agentes federais tentaram intimá-lo na Caixa e no hotel Blue Tree, sem sucesso.

Mais matérias
desta edição