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Nº 5759
Nacional

Governo reajusta aposentadorias

| Karen Kamacho Folhapress O governo federal deve fechar hoje, em reunião marcada para 15h, o índice de reajuste das aposentadorias superiores a um salário mínimo (R$ 350). Os ministros da Previdência, Nelson Machado, e do Trabalho, Luiz Marinho, defin

Por | Edição do dia 05/04/2006 - Matéria atualizada em 05/04/2006 às 00h00

| Karen Kamacho Folhapress O governo federal deve fechar hoje, em reunião marcada para 15h, o índice de reajuste das aposentadorias superiores a um salário mínimo (R$ 350). Os ministros da Previdência, Nelson Machado, e do Trabalho, Luiz Marinho, definem o aumento em encontro com representantes dos sindicatos da categoria e das centrais sindicais. Os ministros chegaram a prometer, em reuniões anteriores, reposição da inflação e aumento real, mas não revelaram o porcentual. O último número cogitado entre os ministérios foi de 6%, além de um pacote de “bondades” aos idosos. Para repor a inflação, o governo estima que seria necessária um alta entre 3,3% e 3,4% pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) dos últimos 11 meses - o índice exato sai apenas na próxima sexta-feira - mais 0,9% de defasagem do reajuste nos anos anteriores do governo Lula. A soma, entre 4,2% e 4,3%, seria o reajuste mínimo. Mas o governo deve ceder, em parte, às pressões da categoria e pode chegar aos 6%. No entanto, os próprios aposentados estão avisados de que o governo não dará reajuste igual ao do salário mínimo, de 16,67%. “Se for 6%, não será uma derrota. O importante é que o governo prometeu criar uma comissão para estudar a recuperação do poder de compra a médio prazo”, disse João Inocenttini, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados da Força Sindical. O sindicalista lembrou ainda que outras propostas estão na mesa e algumas devem ser definidas pelo governo na mesma reunião de amanhã. Entre elas estão o subsídio de até 90% em remédios para hipertensão e diabetes, a antecipação do reajuste de maio para abril, a antecipação de metade do 13º salário de dezembro para junho e a gratuidade nas passagens de ônibus interestaduais. “Para alguns aposentados, o subsídio nos medicamentos representa um reajuste de até 20% no benefício porque ele deixa de gastar”, disse Inocenttini.

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