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Nº 5759
Nacional

Bastos diz que n�o protegeu Palocci

Marta Salomon Fábio Zanini Folhapress Brasília - Em longa sessão na Câmara, o ministro Márcio Thomaz Bastos alegou ontem não ter a função de “disseminar fofocas” ao revelar que informara o presidente Lula da existência de indícios de envolvimento de An

Por | Edição do dia 21/04/2006 - Matéria atualizada em 21/04/2006 às 00h00

Marta Salomon Fábio Zanini Folhapress Brasília - Em longa sessão na Câmara, o ministro Márcio Thomaz Bastos alegou ontem não ter a função de “disseminar fofocas” ao revelar que informara o presidente Lula da existência de indícios de envolvimento de Antonio Palocci na quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa seis dias antes da demissão do ministro. Na Comissão de Constituição e Justiça, Bastos negou participação no episódio, disse que a Polícia Federal agiu com independência, descartou sair do governo e confirmou que indicou um advogado a Palocci: “Havia, claro, suspeitas, mas não é função minha disseminar suspeitas, fofocas, rumores. Tinha o dever de manter o presidente informado sem avançar em juízo que podia ter conseqüências desastrosas para o País”, afirmou. Lula teria recebido o primeiro informe sobre as “suspeitas” de Bastos no dia 21 de março, no Planalto. Na terça, seguinte à quebra do sigilo bancário do caseiro, Bastos participou de reunião de coordenação política do governo. Ao final do encontro, Palocci lhe pediu que indicasse um advogado. Bastos confirmou que indicou o advogado Arnaldo Malheiros a Palocci. “Indiquei um advogado e considero que é um dever meu”. Negou porém os rumores de que tenha ajudado a arquitetar a defesa de Palocci e do então presidente da Caixa, Jorge Mattoso. ### CPI quebra sigilo telefônico da mansão | Folha Online Brasília A CPI dos Bingos aprovou ontem requerimento que pedia a quebra do sigilo telefônico da mansão alugada no Lago Sul de Brasília, conhecida como “mansão do lobby”. A casa, alugada pelos ex-assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, teria sido usada para promover encontros entre lobistas e representantes do governo e festas com prostitutas. A CPI também aprovou os requerimentos que pediam a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do empresário Roberto Carlos Kurzweil, sócio de empresários de bingo. ### Líder do PFL pede demissão do ministro | ANDREZA MATAIS Folha Online Brasília - O líder do PFL na Câmara, deputado Rodrigo Maia (RJ), ingressou ontem com representação na Comissão de Ética Pública contra o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. O pefelista sugere a demissão do ministro por quebra de decoro. Maia acusa Thomaz Bastos de ter oferecido “serviço jurídico especializado” para que o ex-ministro Antonio Palocci “enfrentasse adequadamente” a denúncia de que mandou violar o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. “Alguma das pontes com a vida privada que ele disse que queimou quando assumiu o ministério da Justiça deve ter proteção anti-incêndio. Está claro que o ministro atuou como advogado do governo no caso de Francenildo”, justificou o líder do PFL. ///

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