Brasil vive a contra-revolta da vacina
Lígia Formenti Rubens Santos Fabiane Leite Agência Estado Brasília, DF A recente corrida da população pela vacina contra febre amarela é comparada por alguns sanitaristas com o movimento que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro, conhecido como Revolt
Por | Edição do dia 27/01/2008 - Matéria atualizada em 27/01/2008 às 00h00
Lígia Formenti Rubens Santos Fabiane Leite Agência Estado Brasília, DF A recente corrida da população pela vacina contra febre amarela é comparada por alguns sanitaristas com o movimento que ocorreu em 1904 no Rio de Janeiro, conhecido como Revolta da Vacina. Porém, no século passado, a revolta da população era para evitar a vacinação. Apesar de o governo garantir, na época, que a imunização era segura, ninguém a aceitava. Atualmente, ocorre o inverso, uma espécie de contra-revolta. Embora desde o início das mortes de macacos o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, assegure que não há risco de surto, pessoas de todos os locais do País mesmo em áreas consideradas livres do problema insistem em ser imunizadas. E, em casos extremos, mais de uma vez. ///