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Nº 5899
Nacional

F�lix n�o descarta envolvimento da Abin

Brasília, DF – Em depoimento ontem à CPI dos Grampos da Câmara, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Armando Félix, negou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), como instituição, tenha grampeado o telefone do pres

Por | Edição do dia 03/09/2008 - Matéria atualizada em 03/09/2008 às 00h00

Brasília, DF – Em depoimento ontem à CPI dos Grampos da Câmara, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Armando Félix, negou que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), como instituição, tenha grampeado o telefone do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Mas, apesar de dizer que a “probabilidade é baixa”, não descartou a hipótese de a interceptação ter sido feita por agentes da própria agência. “Não, certamente não. A Abin, como instituição, não fez e não faz essas coisas [grampos], mas quando digo que não descartamos nenhuma hipótese é porque trabalhamos com seres humanos. Agora, se você me perguntar qual é a probabilidade [de agentes terem realizados a escuta], eu diria que é baixa, porque os chefes têm controle de seus funcionários”. ### Mendes será ouvido em inquérito da PF | FELIPE SELIGMAN - Folhapress Brasília, DF – O diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, apresentou ontem à cúpula do Supremo Tribunal Federal (STF) os delegados responsáveis pelo inquérito que vai investigar o grampo que interceptou conversa entre o presidente da corte, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Corrêa também avisou a Mendes que ele será ouvido como testemunha. Como presidente do Supremo Tribunal Federal, ele poderá marcar a data e o local. Assim como ele, outras autoridades citadas na reportagem da revista Veja desta semana, como os ministros José Múcio (Relações Institucionais) e Dilma Rousseff (Casa Civil), por exemplo, também deverão ser ouvidos, conforme relatou o chefe da PF a Gilmar Mendes. ///

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