STF: n�o h� pressa em julgar aborto
Brasília, DF A tese favorável a liberar em todo o território nacional a interrupção de gravidez em casos de anencefalia do feto ganhou ontem um aliado de peso. No último dia de audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) para debater a questão,
Por | Edição do dia 17/09/2008 - Matéria atualizada em 17/09/2008 às 00h00
Brasília, DF A tese favorável a liberar em todo o território nacional a interrupção de gravidez em casos de anencefalia do feto ganhou ontem um aliado de peso. No último dia de audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) para debater a questão, o representante do Ministério Público Federal, o subprocurador-geral da República Mário Gisi, defendeu que as grávidas que esperam fetos com a anomalia tenham o direito de escolher entre interromper a gestação ou esperar o nascimento da criança. Gisi afirmou que a audiência demonstrou que é constrangedora a idéia de alguém decidir por outra pessoa em situações de extremo sofrimento como a gravidez de feto anencéfalo. ///