Laudo diz que grampo n�o veio da Abin
Brasília, DF A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pediu a perícia nos equipamentos do serviços para provar que o grampo da conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-G
Por | Edição do dia 19/09/2008 - Matéria atualizada em 19/09/2008 às 00h00
Brasília, DF A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) pediu a perícia nos equipamentos do serviços para provar que o grampo da conversa entre o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), noticiado pela Veja, no fim do mês passado, não poderia ter sido feito por nenhuma das maletas da agência. A Abin instaurou uma Comissão de Sindicância Investigativa no dia 30. Na reportagem da revista e em entrevistas posteriores, tanto o presidente do STF como o senador admitiram que o diálogo revelado era verdadeiro e que no caso de Mendes a conversa havia sido mantida a partir de um telefone celular. ### Mendes diz que laudo é insuficiente | FELIPE SELIGMAN - Folhapress Brasília, DF O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse ontem que o laudo da Polícia Federal sobre as maletas não ter identificado a capacidade de realizar interceptações telefônicas não é suficiente para afirmar que Abin não faz grampos. Isto diz pouco. Simplesmente afirma que as maletas que foram apresentadas, não sabemos se são todas as que a Abin dispõe, não teriam a possibilidade de fazer a interceptação, afirmou Mendes. ///