Decis�o gera crise entre STF e C�mara
Brasília, DF A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a punição por infidelidade partidária detonou mais uma crise entre os poderes. Ontem, da cadeira da presidência, Arlindo Chinaglia (PT-SP) rebateu as críticas do presidente do Tribunal
Por | Edição do dia 14/11/2008 - Matéria atualizada em 14/11/2008 às 00h00
Brasília, DF A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de manter a punição por infidelidade partidária detonou mais uma crise entre os poderes. Ontem, da cadeira da presidência, Arlindo Chinaglia (PT-SP) rebateu as críticas do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Carlos Ayres Brito, sobre a lentidão do Legislativo, dizendo que sabe de casos de ministros que ficam sentados meses em cima de processos e não deliberam. Irritado, Chinaglia desqualificou Ayres Brito ao afirmar que prefere conversar com Gilmar Mendes, que é presidente do STF, e que nem todos podem cobrar agilidade. Poucos têm autoridade para dizer que nós somos lerdos, principalmente um ministro a quem respeitamos. Mas amizade à parte, vamos fazer a defesa do Poder. Se necessário for exemplificar, exemplificarei, há casos concretos. Há caso em que o juiz fica um, dois, três, seis meses e não delibera. Então, estou dando um recado claro: vamos manter a relação entre os Poderes e com quem tem o poder de representar cada um deles. Aqui, vamos conduzir de acordo com as regras, como sempre fizemos, afirmou. ///