Marcha re�ne 2.000 pela inclus�o negra
São Paulo, SP Cerca de 2.000 pessoas, segundo a PM, marcharam ontem à tarde pelo Dia da Consciência Negra em São Paulo. Embalado ora pelo reggae que vinha dos carros de som, ora pela batida afro dos grupos de percussão, no chão, o grupo pedia a aprovaçã
Por | Edição do dia 21/11/2008 - Matéria atualizada em 21/11/2008 às 00h00
São Paulo, SP Cerca de 2.000 pessoas, segundo a PM, marcharam ontem à tarde pelo Dia da Consciência Negra em São Paulo. Embalado ora pelo reggae que vinha dos carros de som, ora pela batida afro dos grupos de percussão, no chão, o grupo pedia a aprovação de leis que garantem inclusão social para os negros. Entre elas, a que reserva vagas em universidades. A marcha saiu da Avenida Paulista por volta das 14h e fez um percurso de 3,7km, passando pela Rua Consolação antes de se concentrar no Teatro Municipal (centro). Antes do ato, pela manhã, ocorreu uma missa na catedral da Sé que contou com a presença do prefeito Gilberto Kassab (DEM). Ao final, o prefeito afirmou que o feriado é uma oportunidade de festejar os avanços na superação das desigualdades que existiam no País. ### Câmara: cota de 50% em federais | MARIA CLARA CABRAL - Folhapress São Paulo, SP A Câmara dos Deputados aprovou ontem Dia da Consciência Negra , em votação simbólica, projeto que reserva pelo menos 50% das vagas em cada curso e turno de universidades federais para estudantes que tenham feito todo o ensino médio em escolas públicas. Para entrar em vigor, o projeto precisa ser aprovado pelo Senado e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, as instituições têm adotado diferentes modelos para aumentar o número de alunos de escolas públicas no sistema (como bônus e as próprias cotas, mas com distintos percentuais de reserva). Pelo texto, as vagas destinadas à rede pública (50%) terão de ser distribuídas a candidatos autodeclarados negros, pardos e indígenas, em uma proporção no mínimo igual à da população do Estado onde fica a faculdade, segundo o IBGE. ///