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Distribuidoras reagem � redu��o do pre�o de g�s

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Rio de Janeiro - Se depender da vontade das distribuidoras e dos revendedores de gás de cozinha, o preço do produto não deve baixar, ao contrário do que quer o governo. Anteontem, o governo deu dez dias para o preço cair, ou a ANP (Agência Nacional do Petróleo) intervirá, tabelando o produto. Tanto o Sindigás (que representa as distribuidoras) como a Fergás (Federação Nacional dos Revendedores de Gás) dizem que suas margens de lucro já estão muito comprimidas e não há mais como cortá-las. O diretor do Sindigás Agostinho Simões afirmou que as distribuidoras não têm condições de diminuir suas margens e que a única solução seria toda a cadeia (que inclui ainda as revendas e a Petrobras) abaixar seus preços. “Podemos fazer um esforço, mas todo mundo precisa contribuir. Deve ser uma ação coordenada pelo governo”, disse. Ele espera também a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). A Fergás é menos otimista. Diz que não tem como cortar suas margens de lucro. O presidente da entidade, Álvaro Chagas, afirmou que quem tem espaço para reduzir ganhos são as distribuidoras, pois suas margens são mais elevadas do que as das revendas. Segundo dados da ANP, a margem média das distribuidoras é de R$ 7,27, contra R$ 6,13 em dezembro (quando acabou o subsídio ao gás) - uma alta de 18%. Nas revendas, o ganho subiu de R$ 3,33 para R$ 4,53 - um aumento de 36%. A Petrobras não quis se pronunciar ontem. Apenas reafirmou que cumprirá todas as determinações do governo sobre o preço do gás. A ANP também não quis comentar quais medidas estão sendo tomadas para verificar se existem abusos no mercado de GLP. Baixa renda A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) contesta no STF (Supremo Tribunal Federal) a liminar obtida pela Abradee (Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica) contra os novos critérios para a definição dos consumidores de baixa renda, previstos na lei do setor elétrico. A informação é do diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo. Na ação em que a Abradee representa 32 distribuidoras, as empresas alegam que a lei ampliou subsídios sem a devida determinação de novas fontes de receita que evitariam o desequilíbrio econômico-financeiro. Abdo reconhece a reivindicação de fontes de receita, mas contesta o descumprimento da lei. A liminar foi concedida pelo TRF de Brasília. Segundo Abdo, o governo está avaliando a melhor forma de compensar as possíveis perdas de receita com a mudança nos critérios. Abdo estima que as perdas acumuladas este ano desde a aprovação da lei (entre maio e dezembro) atinjam R$ 250 milhões. A Agência é contra o repasse desta conta para as tarifas e prefere a criação de um fundo.

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