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terça-feira, 08/04/2025 | Ano | Nº 5939
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Inseguran�a

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Durante um evento realizado no Centro de Ensino e Pesquisas Aplicadas (Cepa) em Maceió, em dezembro, o governador Teotonio Vilela, ao falar sobre os resultados de sua gestão na área da segurança pública, denominou de “guerra permanente” as ações de combate à violência e ao tráfico de drogas. Daí a poucos dias, assumiu o cargo pela segunda vez. Começou a responder pelo futuro da coletividade alagoana, do próprio Estado-berço, por mais quatro anos. Porém, já sabendo, como todos os demais alagoanos sabiam e sabem, que, da capital ao interior do Estado, os números de vítimas da criminalidade, dos homicídios, sobretudo, cresceram de maneira cada vez mais aterradora em quatro anos, a contar dos primeiros meses de sua primeira administração. Não faz muito tempo, um secretário da Defesa Social, da lista dos que antecederam, na Pasta, Paulo Rubim, que serviu no governo passado, chegou a tentar desfazer os dados levantados por jornalistas que apontavam Alagoas já com quase mil óbitos causados mediante o uso de armas de fogo. Enquanto isso, Alagoas inteira seguia cada vez mais amedrontada e desprotegida. Estava longe, e, ainda está, o dia de as autoridades e o povo comemorarem juntos a redução expressiva nas estatísticas de crimes no Brasil. Devido à modernização das armas e das estratégias dos marginais, até com o crescente envolvimento de mulheres e pessoas ainda adolescentes de ambos os sexos, chegamos, nos últimos meses, a ser citado como o estado campeão nas informações sobre as vítimas de assassinatos no Brasil. Não há mais clima para a manutenção de discussões acerca de recursos públicos que não sejam para atrairmos mais investimentos para o Estado. Que serão possíveis quando avançarmos na promoção da paz, na luta sem tréguas pelo fim da insegurança nas ruas e em todos os cantos deste Estado.

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