Menor x viol�ncia
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) decidiu reunir os representantes dos conselhos estaduais e municipais com o objetivo de monitorar a execução do Pacto pela Paz, que completa um ano. Trata-se de um conjunto de compromi
Por | Edição do dia 11/09/2002 - Matéria atualizada em 11/09/2002 às 00h00
O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) decidiu reunir os representantes dos conselhos estaduais e municipais com o objetivo de monitorar a execução do Pacto pela Paz, que completa um ano. Trata-se de um conjunto de compromissos, elaborado a partir da IV Conferência Nacional; dos Direitos da Criança e do Adolescente, realizada no ano passado, para desenvolver políticas públicas e planos de ação de combate aos mais variados tipos de violência contra o menor. Segundo informou, ontem, a Agência Brasil, está previsto para hoje um debate com os candidatos à Presidência da República na Câmara dos Deputados. Esperamos que ele aconteça e seus resultados sejam os melhores para apressar o atendimento das necessidades mais urgentes desse segmento da população no País. E a implementação de muitas providências que vêm sendo reclamadas por parlamentares e dirigentes das próprias instituições públicas e de entidades da sociedade civil organizada. Além do cumprimento de várias metas assumidas pelo Brasil juntamente com outras nações. São compromissos que estão no Pacto pela Paz e precisam ser efetivamente realizados com prioridades para o social, mediante a promoção do emprego, o reforço nos investimentos voltados para a erradicação da violência, da fome, da miséria, a proteção integral das famílias. Especialmente das áreas mais carentes das cidades e do meio rural. Iniciativas como o Pacto pela Paz devem sensibilizar não apenas os detentores de cargos públicos em todo o País para evitar o agravamento dos problemas que acabamos de citar. Começando pelas causas dos piores e cada vez mais preocupantes, como o tráfico e uso de drogas, o envolvimento crescente de crianças até 12 anos, em delitos. Como autores e vítimas de grande parte das ocorrências registradas nas páginas policiais. As estatísticas das repartições do Poder Judiciário e dos organis- mos do setor de segurança pública sobre menores infratores, também assassinados e desaparecidos, somente têm crescido não apenas no Rio, São Paulo, como em outros Estados com maiores índices de violência do País. Temos que avançar contra tudo isto.