VISITANDO A TASM�NIA

Deixamos a Nova Zelândia rumo à Austrália. Navegamos durante dois dias para chegar à nossa primeira parada em Hobart, capital da Tasmânia, banhada pelo mar que tem o mesmo nome. Fica no Sudeste do continente. Terras mais frias, mas muito mais bonitas, com vistas enriquecidas por altas montanhas, cujos picos se apresentam cobertos de neves eternas. Fica situada numa baía que possui a água potável mais profunda, às margens do Rio Derwent. Hobart é enfeitada de parques verdejantes, onde se pode encontrar, em seus habitats, surpreendentes animais exclusivos da região, como: os demônios da Tasmânia, perigosos e valentes que mastigam até objetos de ferro; os graciosos coalas, cangurus, águias enormes, albatrozes e outros lindos pássaros nativos. A Austrália foi colonizada por prisioneiros, que eram enviados da Inglaterra para suas colônias penais, espalhadas pelo continente em 1803. Em Hobart, havia uma das principais ? que hoje está em ruínas. Muitos prédios históricos são preservados e alguns são usados até hoje. Hobart é a segunda cidade mais importante e mais antiga da Austrália. Lá, se desenvolveu a indústria dos vinhos; um dos mais importantes é o Meadowbank. É famosa também pelo seu salmão defumado, pelos seus queijos e suas frutas frescas. Há, nessa cidade, uma importante fábrica de chocolates, a Cadbury, que foi fundada em 1922. Num passeio pela cidade, você pode ir visitar o Parque Nacional do Monte Field, plantado com árvores imensas, ou ir à Fazenda Curringa para ver a tosquia das ovelhas. Dá também para conhecer o bairro das residências Georgianas e, então, dar uma paradinha na mais velha igreja Católica Romana, a de St. John. A Tasmânia existia há milhares de anos, habitada pelos Neunonnes, aborígenes que desapareceram com a chegada dos europeus. A Inglaterra só se interessou pela Tasmânia quando viu que os franceses estavam rondando por lá. Os Neunonnes foram quase todos mortos em batalhas contra os europeus e por doenças trazidas por eles. Com a destruição da arqueologia do lugar, pouco se sabe da existência desse povo. Alguma coisa foi deixada pelos holandeses e ingleses que antecederam a colonização.