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sexta-feira, 07/03/2025 | Ano | Nº 5917
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Opinião

DE VOLTA PARA CASA

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A história da menina de 4 anos que se perdeu da família num evento religioso em São Paulo é extraordinária. Após 15 dias desaparecida, a pequena Brenda foi encontrada por acaso. Um vizinho reconheceu a criança nos braços de um desconhecido, que fugiu ao ser abordado. Confusa, com os cabelos cortados, e numa cidade de mais de 10 milhões de habitantes, 15 dias após sumir, parecia impossível a sensação daquela criança, assim como a da mãe em tê-la nos braços novamente. A esperança foi completada, embora estes dias devam ter sido intermináveis! Milagre ou coincidência? Quem está de fora vendo espera e procura angustiante destas, confiar no reencontro mais parece tempo perdido. História de angústias, desencontros e buscas são comuns hoje. Mas a daquele, cujo amor é comparado ao de uma mãe (Isaías 49.15 – NTLH) é tão mais extraordinária e inimaginável do que a Brenda. Várias histórias e analogias apontam o amor, a vontade e a espera de Deus por cada filho perdido. No Evangelho de Lucas, capítulo 15, estão algumas das mais conhecidas. Primeiro a da ovelha perdida, onde o pastor deixa em segurança as outras 99 e vai à procura incessante daquela; ao encontrá-la, convida amigos, faz uma festa. Assim também como a do filho pródigo, que resolve abandonar a família e viver ao seu modo, longe de casa, sem “nada a perder”. Enquanto isso, o pai, que para muitos está perdendo seu tempo a esperá-lo, não desiste. Com o tempo, o orgulho do filho se transforma em humilhação; quem não tinha nada a perder percebe que perdeu tudo. Arrependido, volta para casa, quer apenas ser mais um dos trabalhadores (versículo 19). Mas a misericórdia do pai (Deus), demonstrada pela atitude tomada, ao correr ao encontro do filho, lhe abraçar e beijar (selando o perdão suplicado), ao lhe vestir como os demais da família, como um nobre, aponta o quanto é confortador ser acolhido na volta para casa. Brenda sentiu isso, as lágrimas da mãe demonstram isso. “Como alguém a quem sua mãe consola, assim eu vos consolarei” (Isaías 66.13). A perspectiva da vida, também de Deus, é que, o retorno de um filho à casa é sempre festiva. Lembra que não há nada mais extraordinário do que o reencontro – o perdão, o perdão de Deus! Tempo perdido? Não; parece interminável, mas necessário. “Escutem! Este é o tempo em que Deus mostra a sua bondade. Hoje é o dia de ser salvo” (2ª Coríntios 6.2). De volta para casa, temos nossas lágrimas enxugadas (Apocalipse 21.4).

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