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Nº 5759
Opinião

Seguran�a

O governo anunciou, ontem, a liberação de R$ 70 milhões que serão destinados aos Estados com projetos já apresentados para o Plano Nacional de Segurança Pública. E garante liberar, até o fim do ano, mais R$ 130 milhões, totalizando R$ 200 milhões. A boa

Por | Edição do dia 19/10/2002 - Matéria atualizada em 19/10/2002 às 00h00

O governo anunciou, ontem, a liberação de R$ 70 milhões que serão destinados aos Estados com projetos já apresentados para o Plano Nacional de Segurança Pública. E garante liberar, até o fim do ano, mais R$ 130 milhões, totalizando R$ 200 milhões. A boa nova consta de matéria produzida pela Agência Estado. Ela coincide com o agravamento dos problemas no setor em várias regiões do País. Principalmente, com a repercussão dos últimos acontecimentos relacionados às ações do banditismo no Rio de Janeiro, que vêm assustando cada vez mais toda a nação e intimando as autoridades. E também é anunciada a nove dias do segundo turno das eleições. O próprio ministro da Justiça, Paulo de Tarso Ribeiro, conforme informa a AE, classificou como coincidência o fato de esta providência governamental ocorrer justamente agora, quando além das eleições, há a nova crise de segurança no Rio. A mesma agência de notícias esclarece que o Ministério da Justiça não especificou que Estados serão contemplados com as novas verbas e nem se o Rio de Janeiro está beneficiado. Resta esperar que os novos recursos sejam efetivamente liberados e logo aplicados para a melhoria das condições de trabalho das polícias, e o fim de uma série de deficiências que persistem como principais dificuldades no momento em que são necessários maiores esforços no combate à criminalidade. Torcemos para que o nosso Estado seja um dos que conseguirão conter o avanço da violência, sobretudo os crescentes números da criminalidade, utilizando devidamente os recursos próprios e o apoio da União. A população não pode continuar vivendo refém dos bandidos, cada vez mais amedrontada com os homicídios, assaltos e outros delitos que passaram a ocorrer com maior freqüência até em locais próximos das delegacias, nas ruas centrais mais movimentadas, no interior das residências, nas estradas e dentro de ônibus, inclusive superlotados. Estamos entre os Estados mais afetados com essa gravíssima situação e também como um dos mais carentes de meios para combatê-la.

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