app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5821
Opinião

A��es emergenciais

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu ontem, ao apresentar as diretrizes do futuro governo, que o seu primeiro ano de mandato terá o selo de combate à fome. Ele disse também que se no final da sua administração cada brasileiro puder se

Por | Edição do dia 29/10/2002 - Matéria atualizada em 29/10/2002 às 00h00

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, garantiu ontem, ao apresentar as diretrizes do futuro governo, que o seu primeiro ano de mandato terá o selo de combate à fome. Ele disse também que se no final da sua administração cada brasileiro puder se alimentar três vezes por dia, terá realizado a missão de sua vida. Na mesma ocasião, como informa a Agência Folha, foi anunciada a futura Secretaria de Emergência Social. Ela utilizará os recursos do Fundo de Combate à Pobreza e tratará de outras emergências, como segurança, subnutrição e mortalidade infantil. O citado programa foi criado pelo Congresso Nacional em 2001, a partir de uma proposta do então senador Antônio Carlos Magalhães, que acaba de ser eleito mais uma vez para o Senado. Com R$ 4,5 bilhões já previstos no Orçamento da União para 2003, deverá ser implementado com várias ações e medidas destinadas a favorecer a produção de alimentos para o mercado interno e o consumo alimentar. O futuro chefe da Nação sempre cobrou do governo federal providências efetivas para reduzir as causas e efeitos da fome e da miséria no País. Chegou a oportunidade de realizar os projetos que, ao longo de muitos anos, defendeu como os melhores para o Brasil resolver essas e tantas outras graves questões na área social. Cada um dos brasileiros sabe das dificuldades que serão enfrentadas pelo próximo governo até que todas as suas melhores esperanças sejam concretizadas com um novo projeto de desenvolvimento nacional. A começar pelas limitações orçamentárias e o tamanho dos desafios que ficaram ainda mais complicados nos últimos anos com o agravamento dos problemas sociais e econômicos. Eles podem ser resolvidos com a união dos atuais e próximos dirigentes e demais integrantes dos poderes constituídos. E o envolvimento de toda a coletividade, com sugestões, cobranças e o efetivo acompanhamento das iniciativas tão sonhadas, que não demorarão a acontecer, com a vontade política voltada, prioritariamente, para a melhoria das condições de vida da maioria da população.

Mais matérias
desta edição