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Nº 5759
Opinião

SALVE OS VI�OSENSES E SALVE A VI�OSA DAS ALAGOAS

Aplausos aos filhos de Viçosa que compareceram ao chamado do IV Encontro dos viçosenses. Aplausos para os organizadores do evento que proporcionaram a todos o deleite de ouvir a banda de pífanos do Mestre Bia; de sapatearem e cantarem mais uma vez a peça

Por | Edição do dia 01/06/2013 - Matéria atualizada em 01/06/2013 às 00h00

Aplausos aos filhos de Viçosa que compareceram ao chamado do IV Encontro dos viçosenses. Aplausos para os organizadores do evento que proporcionaram a todos o deleite de ouvir a banda de pífanos do Mestre Bia; de sapatearem e cantarem mais uma vez a peça de reisado Viçosa do nosso Brasil do magistral Mestre Osório; de se emocionarem com os acordes do instrumental dos “filhos do Cavaquinho”; de vibrarem com o fenomenal conjunto musical Som Brasil; de se empolgarem com a banda de fanfarras da nossa querida terra quando entrou triunfal no salão cantando e todos também cantaram o hino da Viçosa, letra do nosso literato Manuel Brandão Vilela e música de nossa maestrina Maria Nazareth Batista (O meu solo é feliz e ditoso, ... Bela princesa das matas, opulenta e populosa, a todos amas e acatas, florida e verde Viçosa). Damos vivas aos viçosenses que compareceram a mais um encontro de conterrâneos. Os amigos que não se viam há tempo e se abraçavam emocionados; amigos que por um momento puderam recordar os bons tempos vividos lá na terra de Manoel Francisco. Aplaudamos os jovens viçosenses que compareceram ao encontro mostrando que honram a tradição familiar e a terra de seus avós. Salve a Viçosa de tradições mil, terra da cultura e do folclore. Terra dos índios caambembes e do guerreiro Zumbi. Terra dos engenhos de açúcar, dos coronéis e dos intelectuais. Salve a Viçosa, terra de Breguedé, de Panã, de Zé Lúcio, de Manoel Nenen. Salve a Viçosa do poeta Zé Aragão; do padre Machadinho e do padre Jatobá; do magistral Zé do Cavaquinho;do professor João Domingues; do intelectual José Rebelo; do saudoso Zé Aprígio e de Zezé Pedrosa; do professor Ivan e de sua esposa Nieta; de Maria Silva... Salve a Viçosa dos inesquecíveis bailes no Clube dos Diários e depois na Associação; do melancólico apito da maria fumaça, o trem da Great Western; dos carnavais do “Chaleira” e do “Cara Dura”; do “Estudantil”, futebol que fez história entre a juventude da época; das inesquecíveis farras de várias gerações no Trovador Berrante. Salve a Viçosa terra onde seus filhos sempre a colocou no ápice do cenário político, intelectual e profissional das Alagoas e do Brasil. Salve a Viçosa orgulho de todos os viçosenses. Salve minha Viçosa, “Cidadezinha do país das Alagoas...Terra de tanta coisa ruim, Terra de tanta coisa boa”. Aproveito para fazer referência à memória de minha mãe, Lourdes Vieira Passos. Todo esse Encontro me levou às lembranças do seu amor pela terra com as tantas vezes saudosamente cantava Viçosa do nosso Brasil, falava no “Chaleira”, seu bloco, repetia, repetia sua fala no O feitiço do limão, peça da autoria de José Aragão e também por ele dirigida.

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