ELES COMEM FEIJ�O; ELES CANTAM E DAN�AM...
No primeiro domingo de novembro, a Igreja celebra todos os santos, todos aqueles que já estão na Glória, na plenitude de Jesus. Os santos já estão todos revestidos de Cristo, configurados ao Senhor ressuscitado. Na sua dimensão espiritual a que chamamos d
Por | Edição do dia 03/11/2013 - Matéria atualizada em 03/11/2013 às 00h00
No primeiro domingo de novembro, a Igreja celebra todos os santos, todos aqueles que já estão na Glória, na plenitude de Jesus. Os santos já estão todos revestidos de Cristo, configurados ao Senhor ressuscitado. Na sua dimensão espiritual a que chamamos de alma, já estão com Cristo; em seus corpos, eles esperam ainda a plenitude da ressurreição. Santos, conhecidos e desconhecidos. Conhecidos, como Pedro e Paulo, Bento, Francisco e Clara, Teresa dÁvila, João da Cruz, Catarina de Sena, Teresa de Lisieux. Ou desconhecidos, que nós conhecemos e com os quais convivemos. Santos de todas as classes: nobres, como Brígida, Henrique da Baviera, Estevão da Hungria, Luís de França. Pobres, como Camilo de Lélis, Benedito, o Negro, Catarina de Sena. Santos de todas as idades: menino como Tarcísio, idoso como Policarpo de Esmirna, jovem como Luzia de Siracusa e Luís de Gonzaga. Santos de todos os temperamentos: manso como Francisco de Sales, irascível como Jerônimo, fogoso, como Agostinho de Hipona, sóbrio como Tomás de Aquino. Santos de todos os países e continentes. Santos conservadores e santos progressistas, santos sisudos como João Crisóstomo ou gaiatos como Filipe Néri. Mas, todos eles santos. O que tiveram em comum? O que os fez santos? Nosso povo costuma ver o santo como alguém diferente, excêntrico, e a santidade, como algo que nos desliga do mundo. Errado! Os santos foram gente como a gente, de carne e osso: lutaram, choraram, caíram e se levantaram. O que os fez santos foi o sim à graça, a coragem de levantar-se, foi a força de recomeçar sempre, foi a confiança incondicional na misericórdia. No Apocalipse, diz-se que eles são os que vieram da grande tribulação. A tribulação da vida, de cada dia. Os santos, eles venceram, eles não se deixaram abater! Por amor de Cristo suportaram, lutaram, por amor de Cristo perseveraram e agora trazem nas mãos a palma da vitória! Santos, certamente os temos também hoje. Vestidos como gente de hoje, com ideias de hoje e costumes de hoje: santos na praia, santos namorando, santos no trabalho, santos na política, santos no ministério sacerdotal e na vida religiosa, santos dançando e rezando. Santos não porque têm jeitinho de santo; santos porque, no mundo, vivem e testemunham Jesus! Santos porque revelam que o Evangelho é para hoje, novinho em folha, pronto para ser vivido por pessoas do séculos 20! Esteja atento: eles podem estar pertinhos de você. E você pode ser um deles. Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós!