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Nº 5790
Opinião

AS BRUXAS: QUE ELAS EXISTEM, EXISTEM!

Assunto muito antigo e respeitado por algumas pessoas ligadas ao misticismo. O calendário guarda um dia consagrado a elas e o respeito que impunham em certos indivíduos de personalidade fraca, sobretudo alguns anos atrás, quando não existiam as modernas d

Por | Edição do dia 12/11/2013 - Matéria atualizada em 12/11/2013 às 00h00

Assunto muito antigo e respeitado por algumas pessoas ligadas ao misticismo. O calendário guarda um dia consagrado a elas e o respeito que impunham em certos indivíduos de personalidade fraca, sobretudo alguns anos atrás, quando não existiam as modernas difusões e os mistérios da ciência ainda não tinham sido descobertos por inteligentes cientistas. Hoje, já não há nem mesmo tempo para os mortais, tão ocupados como são, empregarem seus momentos para escutar as conversas, muitas vezes imaginárias, dessas criaturas. Já fui, quando jovem, muito crédula no sobrenatural. Ouvia vozes vindas não sabia de onde, ruídos estranhos, batidas de portas misteriosas e não ficava sozinha no escuro, de forma nenhuma, com medo de que alguma alma do outro mundo me aparecesse. Com a idade e a perda de meus parentes mais próximos, fui me livrando dessas superstições tolas. Mas há qualquer coisa incompreensível que, às vezes, nos angustia, como um pressentimento de que algum mal nos vai acontecer. Acredito que existam indivíduos possuidores de uma força superior que lhes mostra algo além da realidade sobre determinados assuntos referentes à vida das pessoas. Mas há, também, videntes de outro tipo dispostos a arrebanhar clientes incautos. Conheci uma senhora que tinha uns hábitos estranhos, vestia-se e se maquiava de maneira sombria, e nos encarava com uma fixação que nos assustava. Era conhecida de minha mãe e, às vezes, ia a nossa casa buscar uma ajuda financeira que dela recebia. Enchia a cabeça de minha genitora com predições esquisitas, e não é que algumas delas aconteciam! Sofria, também do que chamamos “olho gordo”. Tínhamos um limoeiro em casa, cheio de frutos. Minha genitora mandou que ela apanhasse uns limões para si. Ela não aceitou dizendo à minha mãe que se pusesse a mão no arbusto ele morreria. Não acreditamos e insistimos para que a mulher os pegasse. O limoeiro morreu! Uma plantinha que existia no nosso jardim, chamada Nuvem, linda, ela a admirou e a planta murchou! Prenunciou uma vez que eu me casaria logo que chegasse a Maceió, e eu, realmente, conheci meu marido um mês depois que aqui cheguei e, no mesmo ano, me casei, ainda com 17 anos! Hoje em dia, não se houve falar muito nas bruxas. O corre-corre da vida não deixa espaço para elas. Mas, como apregoam os espanhóis: qu’ellas heno, heno!

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