As grandes protagonistas da corrida sucess�ria
Confirmando as tendências, as últimas pesquisas comprovaram os crescimentos das chances da candidatura da presidente à reeleição e de sua principal adversária. Dois levantamentos distintos: num, Dilma Rousseff se mantém na cabeça, distanciada de seus opo
Por | Edição do dia 13/11/2013 - Matéria atualizada em 13/11/2013 às 00h00
Confirmando as tendências, as últimas pesquisas comprovaram os crescimentos das chances da candidatura da presidente à reeleição e de sua principal adversária. Dois levantamentos distintos: num, Dilma Rousseff se mantém na cabeça, distanciada de seus oponentes na corrida presidencial, com 43,5% das intenções declaradas de votos. Noutra, a inflação, essa abominável criatura temida pelos brasileiros, se afasta da meta preconizada pelas autoridades monetárias e alcança a marca de 5,85%. Dona inflação é a grande adversária de Dona Dilma nesta campanha presidencial. Leia-se, aqui, que nos referimos à inflação como símbolo mais visível e identificável dos revezes na economia brasileira. Aqui está o busílis para quaisquer candidatos governamentais que estejam no poder, a referência principal do povo brasileiro para o sucesso ou insucesso de uma gestão, em termos de Presidência da República, é o resultado prático da economia. Assim foi com FHC, quando de sua eleição e reeleição. E quando da derrota de seu candidato à sucessão, José Serra este foi recusado pelas urnas não por seu amargor visceral, mas porque, em primeiro lugar, o governo que ele se propunha a continuar estava muito mal das pernas na corrida econômica. Lula, em sua reeleição foi turbinado pelo sucesso de sua gestão econômica, que não só recuperou o fulgor perdido e até ultrapassou o brilho de seu antecessor tucano como, questão também fundamental, foi capaz de implementar o maior programa de distribuição de renda da história deste país. E como base nesta dobradinha, crescimento econômico e partilha de uma parte da riqueza amealhada, elegeu uma desconhecida das urnas sem maiores problemas. Em relação à citada dobradinha, convém lembrar que o elemento dominante é a economia, pois se riquezas não são geradas, não há o que dividir. Partilhar pobreza é algo que só cabe em cabeças atabalhoadas, distanciadas da realidade. Gerar riquezas significa crescer economicamente em níveis apropriados. No caso brasileiro, a inflação psicologicamente funciona como índice popular de verificação da geração de riqueza. Para um povo que mantém viva a lembrança de tempos nos quais o processo inflacionário devorava as esperanças, o espectro do dragão da inflação é péssimo presságio, particularmente quando essa sombra é confirmada e ampliada pelo sentimento de que a economia não caminha com a desenvoltura dantes.