loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quinta-feira, 08/05/2025 | Ano | Nº 5962
Maceió, AL
24° Tempo
Home > Opinião

Opinião

Avan�o da Aids

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

As várias nações do mundo precisam se unir em busca de meios para enfrentar seus maiores problemas. Sobretudo, em relação à saúde pública, por causa das doenças endêmicas e, notadamente, epidêmicas. No rol destas últimas destacamos a Aids, que tem 90% dos casos concentrados no mundo em desenvolvimento. O relatório Aids Epidemic Update, divulgado ontem, justo às vésperas de mais um Dia Mundial de Luta contra a Aids, denuncia o crescimento, mais que preocupante, do número de mulheres infectadas pelo HIV. Elas já representam a metade dos 38 milhões de casos em todo o mundo. O próprio diretor-executivo da Organização das Nações Unidas para o Combate da Aids (Unaids), Peter Piot, ressaltou ser esta a primeira vez na história da epidemia ? descoberta há cerca de 20 anos e considerada inicialmente uma doença de homossexuais masculinos ? que o número de mulheres que vive com o HIV chega a 50% do total de casos. E afirmou: ?Se poderia dizer que houve uma ?feminização? da síndrome?. As declarações de Piot constam de uma matéria da Agência Estado, como também esses e mais alguns dados do documento elaborado a cada dois anos pela Unaids, outros organismos da Organização das Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A exemplo dos que mostram que mais de três milhões de crianças estão infectadas. São muitos os números constrangedores relacionados à Aids que não podem deixar de ser devidamente levados em conta, não apenas pelas instituições governamentais e não-governamentais que atuam no campo da saúde pública. E não só nas regiões indicadas no citado relatório como as mais ameaçadas: África, Caribe e o Leste Europeu. Até porque são inestimáveis os efeitos sociais e econômicos de problemas como este. Temos de refletir sobre tudo isto. Não esquecer que a Aids é mais um e o mais grave de uma série de desafios que não podem continuar existindo na vida dos povos. Dos países mais ricos aos mais pobres. E atentar para os novos alertas relacionados a essa ameaça crescente, destacando o que o diretor para as Américas e Europa da Unaids, Luiz Loures, acaba de fazer no Rio de Janeiro: ?Se nada for feito para alterar as atuais tendências da epidemia, 68 milhões de pessoas morrerão nos próximos 20 anos em decorrência da Aids ? cinco vezes mais do que o registrado desde o primeiro caso ? e 29 milhões serão contaminadas pelo HIV até 2010?.

Relacionadas