LEMBRAN�AS QUE SENSIBILIZAM
Quando se pensa em heróis e heroínas, em pessoas que se destacaram por feitos ou façanhas inesquecíveis, o pensamento fixa-se em nomes famosos. Quem rebusca a história da medicina encontra pesquisadores como: Sabin (vacinas), Fleming (penicilina), Freud
Por | Edição do dia 27/11/2013 - Matéria atualizada em 27/11/2013 às 00h00
Quando se pensa em heróis e heroínas, em pessoas que se destacaram por feitos ou façanhas inesquecíveis, o pensamento fixa-se em nomes famosos. Quem rebusca a história da medicina encontra pesquisadores como: Sabin (vacinas), Fleming (penicilina), Freud (psicanálise), Madame Curie (radioterapia), nomes que marcaram cientificamente o século 20. Por outro lado; Tiradentes, Joana dArc, Madre Tereza de Calcutá, Martin Luther King afrontaram limites da verdade, do querer e da resistência pessoal. Entretanto, temos muitos heróis e heroínas no cotidiano, anônimos, que não constam de livros ou de memórias: mães, pais, profissionais de todas as categorias, gente que pisa o chão diário de nossas ruas e caminhos, que luta e vence um dia a dia cada vez mais difícil. Para boa parte da população, são heróis e heroínas, também, os que praticam a arte de curar, ciência tão antiga quanto a própria humanidade. Pensei em tudo isso durante a solenidade comemorativa da Semana do Médico, em que homenagens foram prestadas a colegas que se destacaram no exercício da profissão, indicados pelos órgãos da categoria. Foram agraciados com homenagens especiais, pela Sobrames, os médicos: dr. Humberto Gomes de Melo, com a Medalha do Mérito Institucional Sobrames; e homenageados com o diploma de Honra ao Mérito os médicos sobramistas: Ronald Cabral de Mendonça, José Reinaldo de Melo Paes, José Humberto Belmino Chaves, Jorge Luiz Soares de Melo, Alfredo Aurélio Marinho Rosa, Ernane Santana Santos e Pedro Teixeira dos Santos. Lembro um texto poético de Cora Coralina em que diz com muita propriedade: Não sei se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas. / Muitas vezes basta ser: o colo que acolhe, o braço que envolve, o olhar que acaricia, o desejo que sacia, o amor que promove. / E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura, enquanto durar.... Felizes os que contribuem para que uma vida saudável seja vivida; felizes os que amenizam situações de desalento e desespero; felizes os que conseguem ser a mão amiga em momentos dramáticos em que é necessário vencer a descrença e a desesperança...