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domingo, 13/07/2025 | Ano | Nº 6009
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Pequenez na economia � problema grandioso

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Divulgado ontem, o mais recente dado sobre o desempenho da economia brasileira é mais um alerta para o governo federal. Os recorrentes tropeços nos índices apontam para a necessidade urgente de ações governamentais mais ousadas e criativas, proativas, como está na moda dizer, para reaquecer o PIB nacional com urgência urgentíssima. Pelos números expostos ontem, baixas no agronegócio e nos investimentos teriam provocado um encolhimento de 0,5% no Produto Interno Bruto apurado no 3º trimestre. Os entendidos no assunto garantem que este seria o pior resultado, em período idêntico, desde 2009. Num noticiário fortemente contaminado pela antecipação do processo eleitoral é evidente que os aspectos negativos deste índice estão sendo turbinados ao máximo pela ?grande mídia? oposicionista. Isto é claro. Mas é inegável que o problema é real, incontornável: a economia está se acanhando e ameaçando retornar aos marcos medíocres que caracterizaram os mandatos de FHC. Coloca-se como questão estratégica para o atual governo uma recuperação digna de nota no crescimento do PIB. Mesmo que não possa mais, neste quadriênio praticamente findo, o governo Dilma se ombrear com o governo Lula do ponto de vista do sucesso na economia, faz-se necessário evitar ? a todo custo ? ter resultados tão pífios quanto os registrados pelas gestões de Fernando Henrique Cardoso. E não adianta usar como desculpa a realidade internacional, pois os países que podem servir de parâmetro para o Brasil, sejam os integrantes do Brics, sejam as nações latino-americanas, estão tendo resultados mais alvissareiros que nosso país. A questão é simples e incontornável. A economia precisa reagir com mais vigor ? e para isto tem de ser provocada, estimulada, empurrada. Com inteligência e praticidade, sem o uso da famosa ?contabilidade criativa?. O risco de comparação é evidente, pois hoje as previsões de média de crescimento da economia, sob Dilma, indicam algo como 2,3% ? empatando com os 2,3% de FHC, contra a média de 4% nos tempos de Lula. É hora de reagir, portanto. As elites brasileiras não perdoarão tamanha bobeira às vésperas de uma eleição presidencial.

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