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O PIB pequeno e as grandes arma��es

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Apesar da crítica fácil sobre o parco desempenho da economia, em qualquer lugar do mundo, vir casada nos dias em curso com a campanha eleitoral antecipada no Brasil em estímulo ao pessimismo mais fundo, os dados merecem mais atenção e menos paixão. Verdade é que os bem-intencionados desejam mais, aspiram por um Brasil da era Lula em contraposição aos tempos de FHC. É justo que assim seja. Afinal, quem, em juízo perfeito, desejaria o pior? O fato é que, gente bem posicionada, e com juízo azeitado, não só deseja como alardeia ?o pior é melhor?. Estes, unidos como macarrão de segunda, dominam hoje o privilegiado poder de atulhar a opinião pública com suas opiniões publicadas nos principais veículos de mídia. E, baseados na óbvia inferioridade dos números da gestão Dilma em relação a seu antecessor e padrinho, pisam fundo com o ululante objetivo de perpetrarem uma tucanagem contra as urnas no quesito presidencial. A coisa não está boa exatamente porque se distancia do proposto pela presidente como suas metas de governo. O pequeno crescimento do PIB torna-se mais impactante pelo prometido, antes, pelas autoridades econômicas. Daí, as críticas, uma vez situadas sobre esses parâmetros, serem justas. O dístico surrado ?o fim do mundo está próximo?, entretanto, é mera campanha eleitoral. A quem deseja prestar atenção além das manchetes de campanha, vale a pena observar, dentre outros, três itens levantados pelo jornalista Luis Nassif: ?1) A produção industrial do País em outubro registrou, ao contrário das previsões, avanço de 0,6% em outubro, terceiro mês consecutivo de aumento ? 0,2% e 0,5%, respectivamente em agosto e setembro. 2) Os crescimentos de 0,6% em relação ao mês anterior e de 0,9% em relação a outubro de 2012 superam as expectativas do mercado, que apostava, respectivamente, em 0,1% e 0,4%. 3) Das quatro categorias de uso, houve queda no setor de bens de consumo duráveis (menor do que se previa); e alta para a produção de bens de capital e de consumo de semiduráveis e não duráveis?. Naturalmente, essas constatações não têm o condão de restaurar a euforia econômica dos tempos Lula, mas lembram que não se vive algo parecido com os problemas do segundo mandato FHC. Mesmo que o PIB esteja em triste acanhamento, a luta continua.

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