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quarta-feira, 25/06/2025 | Ano | Nº 5996
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Riscos ao turismo

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Não poderia ser diferente. Já se constatam quedas no fluxo turístico causados por tropeços na sujeira pública. O Sindicato dos Guias Turísticos foi quem primeiro pôs a boca no mundo, reclamando da queda do número de visitantes a Maceió, e, de olhos e ouvidos alertas, identificaram nas reclamações sobre o abandono da cidade uma das causas do declínio. Os números desse descenso precisam ser melhor definidos, mas é bom se prestar atenção na opinião dos guias turísticos, afinal são profissionais em contato direto com o turista, dispondo de todas as condições para aferir as menores mudanças no segmento. Antes mesmo de se encontrar o número exato da queda sentida na pele, é importante se conferir se a veracidade da suposta causa. E o fato é que a Capital alagoana está efetivamente mais suja, mais largada que em anos anteriores. Os buracos voltaram a cravejar o asfalto nas ruas de Maceió e o próprio viaduto do Poço, imponente e inconcluso, são marcas de um inegável desleixo. Mas o principal problema identificado pelo Sindicato dos Guias Turísticos estaria na sujeira nas praias, principal cartão postal das belezas alagoanas. Segundo profissionais do turismo, a poluição nas praias já passa a ser visível a olho nu, dispensando a análise da água em laboratórios. Em alguns dos trechos mais visitados da orla, o lixo cobre a areia nos fins de semana. São denúncias que exigem respostas. Não como contestação de debate, mas em ações práticas e urgentes, antes da próxima ?alta estação?. Na verdade, a sujeira é um grave problema, pois afasta um turista já conquistado, que optou por Alagoas, pois a constatação da sujeira tem de ser feita in loco. É preciso vir, ver e voltar. E, no retorno, o prejuízo da cidade se multiplica, pois a decepção do turista passa a ser tema de conversa e propaganda negativa. O alerta do Sindicato dos Guias Turísticos está dado. Não é difícil verificar a procedência de suas afirmações, basta andar pelas ruas e passear pelas praias. Sem delongas, é hora do poder público agir.

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