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LIVRAI-NOS DO MAL

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Está em cartaz nos cinemas de nossa capital o filme Livrai-nos do Mal que apresenta uma temática explorada pela indústria cinematográfica, como nos filmes O exorcismo de Emily Rose e O Ritual. Diante destes, o terror não é apenas algo de exagero da produção, mas ganha ares de gigante quando até mesmo o telespectador mais incrédulo fica a se perguntar se o que é narrado é real ou não. Ao assistir ao filme que possui o mesmo título que este artigo, logo no início vi que aparecem caracteres informando que o mesmo é baseado em fatos. Claro que devemos retirar aquilo que é próprio do cinema, os conhecidos efeitos especais, contudo, o bojo da questão é algo extremamente corrente na vida de quem lida como a realidade espiritual: o Mal existe e age em nosso meio. O título da obra cinematográfica é em virtude da oração do Pai-Nosso, ensinada por Jesus Cristo. O papa Bento XVI insistia em afirmar que deveríamos traduzir ?livrai-nos do Mal? por ?livrai-nos do Maligno?. Ele queria dizer que o Mal recordado por Cristo em sua oração era uma referência clara ao ?Diabo? e deveríamos sim pedir proteção divina para as suas ciladas e maquinações. Assim com um dos personagens principais do filme, um policial que atende inúmeras ocorrências sem saber que os casos necessitam de exorcismos, muitas pessoas não acreditam em possessão ou até mesmo na existência do próprio diabo. Um padre exorcista do vaticano, Gabriele Amorth, fala que uma das artimanhas mais eficazes do diabo é justamente a de convencer pessoas de sua não existência, pois assim pode agir com mais facilidade. Em virtude dos fatos, um padre chamado Mendoza entra na história e se torna peça fundamental para desvendar o mistério e ajudar o policial na resolução final dos crimes. Talvez a imagem do sacerdote não faça parte do paradigma que estamos acostumados, contudo, ele é muito consciente de suas misérias e principalmente é um homem de fé, qualidades estas essenciais para que suas orações sejam atendidas. Espero então que o leitor se anime não apenas a assistir a obra citada, mas a ver o mal como algo concreto. A Igreja Católica tem uma prática de rituais de exorcismo que até hoje realiza, pois sempre reza pedindo para que sejamos livres do Mal. E assim acontece.

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